Um desabafo


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T odas as ditaduras se compõem por duas massas, as políticas fundamentalistas e radicais, outra de necessitados que, pela governação comum e para todos, não encontrou resposta e está muito agradecida por uma especial solução para o seu caso pessoal. É a instrumentalização do governo para fins partidários e materializa a injustiça de não ser capaz (ou não quer) de governar para todos, por isso dedica-se a brindar parcelarmente para obter fieis seguidores, cegos e caninos, que por mais que se explique não conseguem sair do umbigo. A especial atenção tornou-os insensíveis para o todo, ou seja, a ditadura cria injustiça e tolda as cabeças. O medo gere as duas massas, as que não querem perder os benefícios e os que não podem falar por perseguições. Só vão acordar quando, aos olhos da ditadura, forem preteridos e começarem a entender os outros. Um governo existe para todos.

Na história universal não existe registo de impérios ou ditaduras eternas, o modelo, a consanguinidade, a incapacidade de governar e gerar riqueza minga a mesma, e cada vez consegue servir menos beneficiários, ou então, a fórmula esgota-se e os próprios beneficiários revoltam-se, porque são demasiados a querer pela fórmula injusta e é ingovernável, não há vazão possível. Os concursos não são mais do que um método de selecção natural com justiça, para que os que ficam para trás percebam que houve outro que foi melhor. Quando esta forma de justiça se aniquila, o cronometro começa a contar. O nosso está a "suar". É um processo largo, até que os próprios seguidores se sintam rejeitados porque a ditadura não consegue absorver e parcelar tudo.

É por esta razão, que envolvendo toda a sociedade e orientada pelo mérito, que quando não é possível esticar mais a riqueza para que seja equitativamente distribuída, que a população ganha consciência do que é um país pobre, remediado ou rico, ao reconhecer os limites do Estado, moderam-se e não há revolta. No entanto, deve estar presente a Justiça e o Mérito, a pureza das acções e das formas de escolha, senão nada feito. É bom que se abram os olhos para o rumo da Madeira, isto não vai dar certo, há cada vez mais doses cavalares de promiscuidade e de facto as instituições não funcionam, são pura e simplesmente coniventes, nem estão presentes porque não querem ver.

Isto tudo porque fui votar e vi uma cena que detestei! Não é uma questão partidária é uma questão de respeitar a lei sem fingimentos de ardilosos. Começo a achar, como em tudo que se vai vendo, que a narrativa é politicamente correcta mas têm preferência é que não se vá votar. Só alguns. É por isso que "Madeirenses Vão Votar" carrega muito mais do que um chavão gasto, é uma necessidade, é uma resistência: "Madeirenses Vão Votar".

Peço que divulguem esta minha mensagem, penso que não atropela nenhuma regra. Obrigado pelo vosso serviço.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 26 de Setembro de 2021
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