Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?


M uito se tem falado da influência dos frangos na decisão do eleitor nestas últimas eleições e, como a curiosidade não mata a galinha, fomos tentar saber quantos frangos foram adquiridos pelo Governo Regional para oferecer aos eleitores nesta última campanha autárquica.

Pesquisamos o Portal BaseGov, onde deveriam ser publicados todos os contratos públicos de aquisição e verificamos que a última aquisição de frangos data de 2018, mais precisamente para uma escola básica da Região e, segundo parece, a partir daí mais ninguém comeu frango pelo Governo. 

Ainda mais curiosos pelo mistério dos frangos fomos tentar saber junto de uma grande empresa regional produtora de ovos e afins, cujo dono é um conhecido mecenas e muito amigo de um conhecido copiloto de ralis, se tinham fornecido frangos ao Governo. A resposta foi que não havia nenhum contrato!

Pelo que é público, a referida empresa foi uma das raras empresas no sector da alimentação que passou por algumas dificuldades na pandemia e por isso foi uma das muitas que foi financiada pelo Governo Regional para manter a sua laboração e os seus empregados. 

Desconhece-se por isso se os frangos foram uma forma de agradecimento, pago em géneros. Suspeições à parte, a conclusão mais provável é que os milhares frangos podem ter sido simplesmente adquiridos por um mecenas privado e doado, sem que ninguém tenha nada a ver com isso. Ninguém acredita que uma nuvem de Deus se tenha posicionado no quintal de uma Casa do Povo e chovido frangos ao ponto de apanhar de seira, até porque IPSS recebe da Segurança Social.

A única dúvida existencial que fica por esclarecer do mistério dos frangos eleitorais é saber quem realmente nasceu primeiro, foi o ovo ou foi a galinha? 

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 28 de Setembro de 2021
Todos os elementos enviados pelo autor. Imagem CM.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira