O suicídio de uma articulista


A Presidente do Conselho de Administração do SESARAM não consegue escrever um texto que esclareça alguma coisa da sua área actual, foge do tema a sete pés e dedica-se a trivialidades, coisas que até lhe ficam mal, por vezes até parece criança. Acredite que, pelo que escreve, ficamos a pensar sobre que raio de bagagem tem para estar no lugar que ocupa. Poderia falar dos desafios da Saúde mas eles são compromissos ...

O SESARAM vive o seu período mais disfuncional de sempre, as prima-donas estão bem a medrar na prosperidade dos privados, e a encaminhar os madeirenses para um sistema americano de seguros e privados. Estão a abusar da aflição das pessoas para que vão buscar solução à privada. Apetece perguntar se alguém leva as horas de serviço público a sério. Estão a destruir a Saúde Pública e a senhora articulista terá o nome registado como colaboracionista, o que leva a crer que foi colocada no SESARAM como quem colocou por exemplo a Paula Cabaço na APRAM ou a Rita Andrade no IASaúde. Há mais, mas serve também para lhe dizer que muitas vezes a paridade é uma treta, é mais uma forma de desprezar os melhores, sejam eles mulheres ou homens.

Esta pessoa, que julgo escrever uma vez por mês no DN, e é muito, usa o espaço para conservar a existência e o seu estado de graça na política, perfeitamente dispensável num órgão de comunicação social que queira ser exigente com os eleitos e em benefício da sociedade.

Enquanto alguns articulistas, por serem candidatos, têm a lisura de se afastar da escrita, há outras que não sendo candidatas mas, que têm todo o interesse em que o sistema se mantenha, bajulam. E o problema é a multiplicação que fere um jornal secular.

O texto não varia muito dos registos a que nos habituou mas demonstra, que se fosse candidata autárquica, era outro pitéu para as redes sociais. Se calhar, a ausência de qualquer palavra na sua área é uma forma de se proteger. Contudo, lembre-se que pelas escritas desinteressantes, o utente e o eleitor que vivem as agruras de uma Saúde Pública que não corresponde, são levados a pensar que, pela amostra, se calhar a líder tem culpa.

Deixo-lhe um tema como desfio para um texto verdadeiramente interessante: as Listas de Espera e a sua recusa, por mais de uma dezena de vezes, em acatar a decisão do Tribunal a um partido da oposição para que seja fiscalizada. A senhora afinal é tão "fantástica" como o "Pedro", entende-se a admiração, também não gosta nem quer ser fiscalizada em democracia.

Neste período do sim ou sopas, torna-se impossível disfarçar a nova natureza do órgão de comunicação social e a sua propriedade. A extrema necessidade e aflição eleitoral, sacia a sua vontade de cair em graça por ausência de resultados na Saúde. Assim se produz o texto de campanha eleitoral de hoje. Uma vergonha! Afinal sabe ser crítica mas, prefere ser cínica, entregue o espaço de escrita a alguém mais interessante, hoje muitos lhe colocaram um selo definitivo para não ler. Para conforto, outros já têm esse selo.

Um jornal não pode ser escrito por pessoas que só o entendem como instrumento em causa própria e, vamos assistindo cada vez mais, a políticos a fazer de jornalistas e articulistas, no primeiro caso não podem, no segundo ... assim não! Nada mais fazem do que ocupar o lugar de outros mais capazes, para que eles não existam e desapareça a crítica. Paulatinamente, pelo contexto que todos conhecemos, poderá haver conforto financeiro, mas a credibilidade arruína-se.

No estado em que está o SESARAM, a senhora não tem estatura para criticar o trabalho dos outros. Quem pode e deve comentar é o povo que sofre as consequências da gestão dolosa e danosa. A senhora e o Pedro querem ouvir outra opinião sobre quantos madeirenses ficam "pendurados" com a vossa política?

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 12 de Setembro de 2021
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