O Secretário da Educação nunca ouviu Jardim?


A lberto João Jardim dizia que nós não tínhamos clima para avançar com as aulas em Setembro, fazia o seu papel porque também deveria dizer que a larga maioria das escolas não está preparada para tanto calor. Alunos e professores, para além de todas as contingências do ensino, acabam com a produtividade atingida porque em muitos casos (depende da orientação das salas) no que mais pensam é sair da sala quente, um espaço exíguo, com gente a mais, agora ainda mais claro com a nova era das pandemias. Com os alunos a diminuir, a secretaria da educação não tem a inteligência de melhorar a qualidade do ensino, antes, realiza cortes orçamentais para "outras obras".

Os governantes, todos eles da secretaria da educação e o presidente do governo, agora que foi abolido o cargo de vice-presidente, que tanto vociferam contra Lisboa, dizendo-se melhores e que não estão para aturá-los, são ao fim de contas uns exibicionistas que se antecipam ao que é tácito, e que se vai decidir, para fazer show-off. Para além deste jogo nada pensam.

Jardim, orgulhoso da sua Autonomia, fazia com que as aulas arrancassem no início de Outubro e, depois da sua saída, Jorge Carvalho tem vindo a antecipar cada vez mais o início do ano lectivo para ser, nalguns casos, mais papista do que o Ministério da Educação em Lisboa. Jorge Carvalho parece Pedro Calado, desambientado da realidade, são demasiados que com palco vociferam e determinam ideias mas, assim que têm que descer desse palco para encarar a realidade das rotinas, do povo e da vida real, ficam atarantados como Pedro Calado nesta campanha eleitoral.

Faz impressão como na Secretaria da Educação há gente que não sabe educar os filhos nem conhece a realidade das salas de aula. Só determinam e os outros padecem. Há muito edifício do governo regional que continua a ser construído sem as devidas roturas térmicas para os novos tempos mas, o preço, esse continua inflacionado. Sérgio Marques dizia que a Renovação trazia uma nova era, mais do que construir era preservar. Conversa eleitoral, tornaram-se piores do que Jardim, e agora vemos que preservar poderiam ser obras de requalificação, onde a bazuca teria papel importante porque pretende aumentar a nossa resistência às alterações climáticas mas, estamos de novo a perder mão no que interessa para alimentar os selvagens gananciosos. Bem diz Jardim que "vai ser um forrobodó", já se vê pelas opções.

O que vale é que os projectos Erasmus mostram a professores e alunos quão mal governados somos em matéria de ensino e as más condições que temos, e estes políticos idiotas, com uma presunção tola, à sombra de um jornalismo decadente, submissos aos seus caprichos promocionais, não enxergam nada. Contudo, as novas gerações estão marcadas para partir, eles já sabem com que idade devem fazê-lo. As elites andam embevecidas a matar a Madeira.

Uma nota final para o Correio da Madeira, aconselho-os a banirem das vossas páginas os vadios, a geração da presunção e da insolência como os governantes, que só vê títulos e imagens, não lê um texto mas comentam tudo. Deve ser de mim a detectar os alunos que não estudam ... eles estragam o ambiente e atrofiam os outros.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 3 de Setembro de 2021
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