O milagre do Rali dos Açores



T odos os anos, religiosamente, cumpre-se um verdadeiro milagre nos Açores, para um só evento conseguem um navio ferry e transportam os carros de competição e assistência. A malta que já se deixou de tretas vai em procissão, comungar de uma possibilidade que não é nossa e já nos ultrapassou.

O Rali Vinho Madeira vive de recordações, do salientar tretas para disfarçar a sua decadência, de evidenciar algumas pessoas por razões políticas, mais do que a prova. Até no rali fomos nos fechando para a prata da casa ganhar, parecemos um regime comunista bem fechadinho. A folia nos órgãos de comunicação social madeirense, capachos dos DDT, contrasta com o silêncio na comunicação social internacional que importa.

O nosso rali é a alegria das elites regionais, um exibicionismo, não uma competição e continua a afirmar, tal como no futebol, que serve para promover a Madeira e recebe subsídios. O Rali Vinho Madeira pertence ao calendário de anestesia geral do povo que se foi deixando, cumpre a festa mas desistiu da competição, julgando a prata da casa, no quadro do mundo, os melhores deste mas, como sempre sem comparação próxima ou competição, tal como toda a nossa economia.

O Rali Vinho Madeira morre porque não tem ferry nem líderes lúcidos, preferem aceder aos caprichos dos DDT, especialmente de Luís Miguel Sousa e naturalmente, a nº 2 de Pedro Calado, Cristina Pedra. Está tão fácil de ver mas o povo acomoda-se, indigna-se com minudências onde julga estar seguro e é cordeiro manso com todo tipo de mentiras que lhe contam. Parabéns Açores, mais um ano! Sejam os maiores das ilhas!

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 10 de Setembro de 2021
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