O madeirense


Olá a todos, que o fim de semana esteja a ser proveitoso.

V enho escrever sobre nós, os madeirenses, e algumas características que temos e que nos fazem mal, tudo isto pode ser visto quando se conduz na Via Rápida, no chico-espertismo das cunhas, no comentários do Facebook, na falta de respeito pelo próximo e seu espaço ... mesmo com distanciamento social, basta ver a existência de motas que despertam do descanso, a recolha de lixo ao início da madrugada, o "islão" católico com as cornetas a difundir a mensagem do alto da torre dos sinos, das carrinhas e furgonetas que insistem em existir com cornetas com a terra do santo, as galinhas, o peixe, etc. Não evoluem? Não olham nem comparam com os outros que "não são superiores"?

A pior coisa que aconteceu ao Madeirense foi Alberto João Jardim criar o empecilho mental do "Povo Superior", para deixarmos de ser educados, estudiosos e leitores, respeituosos com os outros e uma panóplia infindável de erros de formação para que um indivíduo, ele Alberto João, tivesse sucesso político e montasse o monstro que temos.

O Povo Superior não tem argumentos válidos na temática que se aborda, ele pura e simplesmente resolve com o jocoso, o insulto ou investe tudo na menorização e "porcalhização" do adversário, nunca debate absolutamente nada, antes destrói debates com má educação ou faz tudo para falar de outras coisas, sobretudo do adversário. A compra de toda a comunicação social e as respectivas marionetas jornalistas para passar a "imagem" da agência de comunicação tem por objectivo a estupidificação das massas que já estão absorvidas em leituras de acidentes, sangue, fait-divers, curiosidades e do Jet7 que os empobrece ... o Povo Superior. Não aceitam nada fora da caixa e o pouco que existe são "ornamentos" para compor o ramalhete. Todo o circuito está inquinado, e as marionetas estão felizes porque têm bons vencimentos para a função, a Madeira e os madeirenses que se lixem. Se alguém apontar para este egoísmo eles dirão que são invejosos que o dizem e não a indignação, a injustiça e a falta de oportunidades para todos num contexto de mérito.

O Povo Superior não lê, foi habituado a ser ovelha, ou seguidora ou negra. O parágrafo mastigado que o poder dá é suficiente e, a partir daí, monta a sua teorização sobre o assunto na sua conveniência. É por isso que muitas vezes se discute ao lado da questão. O Povo Superior agradece. Findou a análise critica, basta uma no cravo e outra na ferradura mas bom mesmo é um ensaio em favor do poder.

O Povo Superior respeita uma única Lei, a do EU, aquela que o centra e cria leis à sua imagem e necessidades, tal como na governação se cria orgânicas e concursos de emprego à medida, se desrespeita a Constituição no que não lhe interessa mas invoca para alcançar benesses. O Povo Superior é predador e estraga a harmonia que a natureza das coisas criou.

Vejo as instituições, a sua credibilidade e funções a cair no marasmo pretendido pelo Povo Superior, da mesma maneira que este abrutalhou as pessoas mas, também vejo que algum povo que se acha esperto a alimentar as encenações, quando deveria estar apostado no RESET para carregar novo sistema operativo, com o propósito de acabar com esta loucura que está a destruir na Madeira ... construindo. Meus senhores, a Madeira já é uma ilha privatizada porque à conta de se ter que viver com algum tipo de vencimento ou rendimento, tudo está condicionado aos DDT que controlam os pilares da democracia, a economia e o GR. Alberto João Jardim é o obreiro, por isso ele nunca se reforma.

Quero dedicar um parágrafo à estupidez. O JM consegue ir buscar a digressão de Sara Madruga da Costa nos Açores, letras promocionais sem notícia, e ignora o que um Governo do PSD naquela mesma Região consegue do António Costa na cimeira que tiveram. O poder daqui não pode ser beliscado e assim não há notícia. Os jornais conseguem, depois da plena catástrofe do "fecha-fecha" do aeroporto, dizer que estamos a receber novas rotas para enaltecer o trabalho de Eduardo Jesus e a APM, ninguém diz que é a parca retoma do que existia, com menos frequência e aviões mais pequenos. Valha-nos a loucura do desconfinamento, porque trabalho governativo que valha turismo ... zero. Só manobram o expediente fazendo notícia a seu favor. Mas a estupidez faz retorno ao Povo Superior, veja-se a baixaria e o nível pensante que Pedro Calado coloca no povo para se sentir à vontade de praticar a asneira, uma atrás da outra. É ver o dono do mega-hotel a ter que fazer publicidade, nos seus jornais quando todos trabalham para ele, governo inlcusive, porque fomentou a mudança no tipo do nosso turismo e agora a malta nova não pára no hotel para consumir, depois de ter vendido o quarto barato em dumping e tem tantas instalações para rentabilizar.

Resumindo, só há um caminho, a verdade que nos faz tomar as decisões correctas e nos tornam resilientes, a aposta nos mais capacitados porque assim, não estamos a construir futuro mas um nó cego, porque o EU e egoísmo do Povo Superior é besta.

Olhe à volta, você vai viver no que constrói, olhe para os jornalistas, um belo exemplo, silenciados, a fazer copy-past igual da agência, sem liberdade para noticiar ou inovar dentro do curral ideológico e de interesses corporativistas. Você se já não é, será escravo, basta ver como já o tratam por vadio nas questões laborais, quando trabalha e o ordenado não alcança.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 5 de Setembro de 2021
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