Madeira: 40 anos de instituições fracas


Porque é que a América resistiu a Trump e a Madeira não resiste ao PSD?
Porque temos instituições fracas de gente medrosa ou vendida!
O PSD destruiu os factores de sustento e funcionamento da democracia. 

O medo toma conta de tudo na Madeira, o medo de perder o ganha pão, aquele que se alcançou de forma honesta ou por cunha. É assim que o conjunto de "autómatos" programados para defender o "eu" jogam em vários tabuleiros e, nunca se faz uma equipa alicerçada na confiança e respeito entre todos. Ambiente onde a progressão de alguém é uma justa alegria para todos, porque o mérito ou o tempo funciona, olhando por cada um, na sua ambição e talento, no respeito da pessoa humana, da sua formação e pessoa, enquanto integro que respeita e é respeitado. Dito assim parece uma utopia nos dias de hoje, pela maneira tão perversa e maquiavélica com que se usa as necessidades das pessoas para condicionar o funcionamento das instituições. A lata vai ao frango congelado.

A melhor maneira de seres aceite e evoluíres na carreira, em qualquer instituição, é seres um inerte para seres levado em conta pelos ... ladrões de inertes, aqueles que te desejam possuir, porque contigo na instituição têm a certeza que nada funciona contra eles.

Há muito que atingimos o ponto de não retorno, aquele gradual, porque existe uma outra forma, de bazuca, de repente, mas para isso precisamos de um líder forte, que não se deixe atar pela máfia, o regime, os esquemas mas principalmente os DDT que minaram a instituição executiva que, por agora, só trabalha para eles e se finge com o povo.

O madeirense é enchido de ícones e orgulhos tolos, acostumado a conceder vénias aos mesmos e não estanha, com 35 anos feitos e a caminho de 40 anos de União Europeia, que a sua vida não se aproximou dos seus níveis médios. Quantos madeirenses conhecem a Europa que dizem lhes subsidiar tudo, que disponibiliza muitos milhões, para ver qual é o nível de vida e desenvolvimento humano para além das "obras"?

O madeirense vive numa ditadura polida de autoritarismo, porque a União Europeia não concebe ditaduras no seu espaço mas, se o Governo não conhece alternância para quebrar vínculos de favorecimentos e proteccionismos, se não tem uma economia aberta e mata todos aqueles que se queiram instalar, se o governo é cleptocrata e cada secretário e presidente trabalham para favorecer empresas amigas e empregar militantes do PSD, qual é o desígnio da Madeira?

A Assembleia Regional com deputados ignóbeis, na maioria, e uma estrutura executiva de tachos partidários não vai além da antítese da sua função de fiscalizar; o Tribunal de Contas está minado de bufos e faz o que pode, bufar é função acarinhada, se algo de errado suceder a função pública acolhe, meus amigos ... basta ver como foi possível 6000 milhões de dívida escondida! O poder judicial também tem bufos, muitos, tendenciosos, advogados que existem para emperrar a máquina com dilação, criando trabalho judicial contra oponentes políticos, safando os grandes ladrões do erário público e seus "missionários" para além de safar os cúmplices governativos dos DDT. Não estamos longe do terceiro mundo, sempre tão polido como a ditadura feita autoritarismo, é doloroso para quem está no meio reconhecer, como em qualquer parte, mas basta dar dois passos atrás e ver o todo, qual foi a produção judicial sobre tanto gamanço na Madeira? A comunicação social está um desastre e sentem orgulho em servir o poder, arruinaram aos poucos um pilar fundamental na democracia, estão tão vendidos que agem insolentemente contra quem aponta, porque se sentem seguros no sistema e seguro é receber o vencimento ao fim do mês, numa área que ainda não encontrou a viabilidade sem subsídios do GR ou, ligados a um ou mais DDTs, que financiam na mesma fórmula de outras circunstâncias, um serviço ou fornecimento muito mais caro para o sobejo executar a tarefa política de manter este regime com poder, coisa que também é do interesse deles. Não é doloroso ver recortes de jornais no Facebook daquilo que já foi alguma Comunicação Social na Madeira? E na altura já não estava bem. A polícia ou as polícias, são situacionistas, fecham os olhos a claros focos de crime, vandalismo e exageros e também estabelecem um padrão de expediente que não atenta, parecem jornalistas que não sabem ir buscar as notícias numa terra a abarrotar delas. A droga circula ... a par do roubo de colarinho branco. Muitas vezes acedem a queixas para amedrontar alguns, por incitação de partidos, ou melhor, elementos de partidos, podem ser acções isoladas em abuso de poder mas, existem.

Nenhum departamento do Governo funciona bem mas sim condicionado aos ditames, em perfeita inércia à espera de voz de comando que garante que ninguém cai do estado de graça. As loucuras concebem-se e permitem-se, formados sabem dos erros mas fecham os olhos, incrível. Os tachistas exibem-se contra os profissionais, os que aguentam o serviço, tentam escravizar quem percebe para roubarem os louros, as pessoas sãs querem se reformar, meter baixa, o trabalho não é um prazer mas fonte de depressões. Numa região onde ninguém está bem no desemprego ou empregado tem muito que se lhe diga!

Numa terra de narrativa única há décadas, tudo é superlativo quando é incompetente, aldrabado nos números e nos estudos. Nos cargos sobem os incompetentes domesticados e cães de fila, a massa cinzenta emigra. Mas nós é que somos os superiores.

Fomos deixados para aí por quase todos, estão fartos e o povo da Madeira gosta, nada a fazer. Vivemos rejeitados pelos insultos que fazem ricochete, ignoram-nos, é caricato um governo do PSD nos Açores receber e acordar com Costa dinheiro. É da postura e não por economia fechada que persegue a iniciativa privada, livre da asa do GR, como por aqui. Este GR é um tratador de negócios dos DDT, governa para lhes encaminhar negócios, tudo o resto morre. E os apoios, para quem foram? Apoios, ajustes directos, indemnizações, tudo apoios ... É um preciosismo de salvação dos seus quando afunilaram os negócios e temos mau cartão de visita. As entidades internacionais necessitam de ter garantias de honestidade nas relações entre o GR e os negócios, a Bazuca e os frugais também pensavam em ladrões do sul, onde lamentavelmente se incluí a Madeira que dá guarida local e internacional pelo CINM. Quando não há dinheiro nem crédito fácil, a Bazuca é um elixir como a Lei de Meios, a Madeira viciada no "sistema de sucesso de décadas" tem o eleitor pelos cabelos, é ostensivo, e tudo leva a crer que os dinheiros europeus não serão mais portas abertas ou mãos rotas, apesar de haver Bazuca. O CINM foi um aviso de que os olhos estão postos nos prevaricadores, onde Pedro Calado não queria ser fiscalizado na gestão da Bazuca, imagine-se, por este Parlamento Regional! Que gozo completo!

Votar é um acto de responsabilidade, faz de si um cúmplice ou um promotor de uma nova Madeira que não é esta Madeira Nova. É preciso desatar o colete, furar o medo, dinamitar o gamanço, inverter as regras, é preciso futuro!

Nota final: parabéns CM, um misto de verdades que se contam, a Madeira estava a precisar e sei que vocês estão a superar tudo. Que o povo e os intelectuais estejam convosco. Pela verdade, é que estamos a mudar tudo contra o interesse da Madeira, vamos ficar muito pior, mais pobres, mais dos mesmos.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 8 de Setembro de 2021
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