Imigrantes podem decidir o Voto?


A ntes que alguém me apelide de xenófobo, esclareça-se que a xenofobia é - como o próprio nome indica - uma aversão provocada pelo medo a pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes que residem no País. Por todas as razões do mundo não sou xenófobo. A primeira razão é que prezo a minha inteligência e a segunda porque até tenho familiares venezuelanos a viver na Madeira.

Mas, o facto de não ser xenófobo, não me impede de dar a minha opinião sobre o que penso sobre o voto dos nossos imigrantes venezuelanos residentes na Madeira. Como qualquer estrangeiro, seja ele alemão, inglês que resida em Portugal e particularmente na Madeira deveria haver um período legal mais alargado para o cidadão ter direito a voto.

A barreira da língua não deverá ser impedimento mas, a inserção social de alguém que vem de um País que não deve nada à democracia, deveria ser mais cuidada e ter o seu tempo de adaptação e conhecimento da política. O que acontece na prática, é que muitos imigrantes sentem uma grande dificuldade em se integrar numa sociedade europeia, longe do caos de uma sociedade sul-americana cheia de vícios. Por isso são facilmente influenciáveis por gente sem escrúpulos que os manipulam em proveito próprio a votar em partidos que nem conhecem.

Se o direito ao voto possa até ser questionável, serem convidadas para pertencerem a listas de candidatos com o objetivo de adulterar consciências é moralmente inaceitável. Já nos basta a Lei da Paridade que impõe o sexo como um dever e não como um direito, para agora ser exigido que os candidatos sejam de diversos países, religiões ou credos. É outra vez a mais completa destruição do mérito. As Nações Unidas combatem os problemas no mundo com pessoas capazes, não por representatividade direta, faço me entender? O Afeganistão está bem com os Talibãs? São afegãos. Os mediadores não costumam ser isentos e fora da causa para serem apartidários?

Na minha opinião, é oportunismo político a inclusão de imigrantes ou descendentes venezuelanos em listas de partidos, é que aí coloca-se a questão porque não pessoas de etnia cigana ou muçulmana para que representem as suas comunidades? O objetivo é claro e evidente! Já todos percebemos que comunidade venezuelana é muito unida e facilmente influenciável.

Fugidos da miséria e da insegurança, ainda não se aperceberam (porque nunca houve interesse em lhes explicar) que, nestas eleições, até há partidos democráticos que apoiam explicitamente partidos xenófobos que o que mais querem é vê-los pelas costas e fora da Ilha. 

O problema da democracia é que os imigrantes venezuelanos representam neste momento 2% da população madeirense mas, podem decidir uma eleição que deveria representar 254 mil madeirenses. Parece a história do CDS no governo. Em democracia ganham os que têm mais votos, mas é sabido que os imigrantes venezuelanos ávidos de democracia irão votar em massa enquanto uma grande maioria de eleitores madeirenses desiludidos com a política irão optar por ficar em casa.

Esta questão não é nova, e um exemplo real da abstenção, é o caso da venezuelana Ana Cristina Monteiro que foi eleita para a Assembleia Regional sem conhecer minimamente os problemas da Madeira e dos madeirenses. Com este precedente pode-se abrir barraca de kebabs numa festa venezuelana?

Por tudo isto é importante que, em nome da representatividade democrática, todos exerçamos o nosso direito de voto porque todos os votos contam!

A bem de todos, no dia 26 vote!

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 18 de Setembro de 2021
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