Fraude e assédio moral na Francisco Franco


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Nada vai melhorar, agora o Secretário da Educação
(conhecido assediador) recebeu de prémio ser nº 2 do GR.
É irónico a Educação dar este exemplo.

Por Flávio Sousa

O que têm em comum o médico Rafael Macedo, o antigo diretor Joaquim Sousa e cinco professores da Escola Secundária Francisco Franco? Todos eles foram vítimas de assédio moral. E em todos estes casos, o assédio moral foi praticado por responsáveis públicos.

Rafael Macedo denunciou negócios ilícitos na saúde pública e foi despedido por isso. O despedimento foi impugnado nos tribunais e é previsível que seja revogado. Entretanto, o médico já obteve uma vitória importante: o ministério público arquivou as queixas de difamação movidas por vários colegas seus.

Joaquim Sousa ganhou o litígio sobre a Escola do Curral das Freitas. Os tribunais deram inteira razão ao professor e declararam a ilegalidade da sua punição. A remuneração deverá ser restituída e o registo disciplinar regularizado, mas um processo destes deixa sempre sequelas no arguido e nos seus familiares.

Os cinco professores da Francisco Franco foram afastados injustamente da direção da escola. Afastar os colegas não era suficiente, também foi necessário assediar e humilhar estes docentes mais qualificados. Os tribunais deram-lhes razão e falaram em fraude ‘grosseira’ (sic), mas foi necessário esperar 18 anos.

A sociedade madeirense tem sido permissiva nestes casos. Na Escola Francisco Franco e apesar da condenação judicial, o atual diretor António Pires e outros responsáveis nunca foram punidos disciplinarmente. Porém, o assédio moral é crime e não deve ficar impune. Quanto mais não seja, porque um dia pode acontecer connosco.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 11 de Setembro de 2021
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