Alberto João Jardim tem uma pedra no bolso

 

U m político só morre quando quer e não quando o matam. Podia esta frase constar na última página da biografia de Alberto João Jardim. O homem é assim, um ardiloso sobrevivente a todos os funerais que já lhe quiseram fazer. 

Também se desengane quem acha que ele teve de engolir muitos sapos desde que o Miguel Albuquerque lhe começou a fazer a folha. Não, nada disso. O Alberto é um jogador nato do jogo que é a política. Sabe melhor do que ninguém como é que elas se fazem e não irá nunca para a cova quando o matarem nem baixará a cabeça quando o mandarem obedecer.

O plano, visto assim, até é simples. O Alberto está em campanha, aparece aqui e ali, apela ao voto coiso e tal mas carrega consigo a pedra para a noite eleitoral. A pedra certeira que vai rachar a cabeça do Pedro Calado e do Miguel Albuquerque.. A Pedra que lhes dirá que nem com a ajuda dele conseguiram dar a vitória no Funchal e na Madeira ao PSD.

É assim o Alberto João Jardim, pensa as coisas com tempo e sabe esperar. Pode não ter uma sucessão mas sabe que esta solução é que não.

A pedra está pronta para sair do bolso. Na noite das autárquicas verão se tenho ou não razão.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 20 de Setembro de 2021
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