A Presidenta


omo era expectável, a sondagem de hoje do JM aponta para uma clara vitória de Pedro Calado. O problema é que Pedro Calado dá a cara nestas eleições mas, se ganhar, não vai lá ficar muito tempo. Ganhar o Funchal para Pedro Calado significa colocar um pé na liderança do PSD e afastar Miguel Albuquerque, para que o seu padrinho João Jardim possa morrer feliz.

As lutas internas pelo poder no PSD não nos dizem respeito mas, deixar Cristina Pedra nos destinos da Câmara Municipal do Funchal é abrir a caixa de pandora para os Funchalenses. Se Miguel Gouveia é apelidado de “usurpador” por João Jardim, porque ficou como Presidente da Câmara quando Paulo Cafofo saiu, então para sermos coerentes teremos agora uma “usurpadora”.

Cristina Pedra é economista e empresária, mas ninguém se lembra dela pelos bons motivos. Por onde passou deixou um rasto de animosidades com os trabalhadores. A primeira questão que se deve colocar é porque é que uma empresária de sucesso abandona a sua vida privada para se dedicar à Causa Pública. Por altruísmo? Porque já é suficientemente rica e agora quer se dedicar aos pobrezinhos? Ou muito nos enganamos ou vamos assistir a adjudicações diretas de serviços, papel e esferográficas às suas empresas.

O Pai, que Deus o tenha porque o diabo não o quis, foi um dos responsáveis pela entrega do monopólio dos portos ao Grupo Sousa, numa célebre operação bancária em que se enviou para a reforma (paga pelos nossos impostos) os trabalhadores mais incómodos, rebentando com os sindicatos portuários.

Em resultado desta operação maquiavélica, o Pai, que era funcionário de um dos sindicatos, ficou a liderar a empresa de trabalhadores portuários, onde as empresas da filha eram um dos principais fornecedores. Tudo legal como se provou em Tribunal!

Ninguém sabe onde está a força desta senhora para se impor em todos os Partidos. Para que conste, Cristina Pedra já esteve com um pé no Partido Socialista de Paulo Cafôfo, no CDS de Rui Barreto e finalmente no PSD de Miguel Albuquerque, que curiosamente nunca a quis.

Por isso, os funcionários do Município do Funchal que se cuidem porque a senhora não é flor que se cheire e, no dia 26, os Funchalenses devem saber que não estão a votar no PSD mas sim na eleição de Cristina Pedra.

Ser eleita a reboque de outros, sem o sufrágio direto dos eleitores, é uma realidade que os Funchalenses devem rejeitar.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 22 de Setembro de 2021
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