Porto Santo: Cláudia Abrantes compôs o hino da indignação

 

Não têm onde cair mortos sem poder mas,
julgam-se donos de tudo. O recreio dos
animais da Madeira Nova diverte-se
provocando dor. É o resultado de ver
sempre impunidade e as autoridades,
uma e outra vez, lhes darem razão para isso.
Segue-se o quê? Arranjar um triste para o bode expiatório?

N ão se deve permitir que gente que não é exemplo na vida pessoal, familiar e profissional, se tornem governantes supostamente para "todos", disseminam a anarquia da falta de valores. Quando um líder não tem argumentos e assume uma estratégia política de menorização do adversário, usando o jocoso, o insulto e o desacreditar gratuito, está a instruir gente menor a lhe seguir os passos ... para pior. Ou seja, o líder arranca péssimo e a plebe ainda consegue piorar.

Quando por grandes ilegalidades, perseguições, dolo, cleptocracia, compadrios, etc, os prevaricadores passam impunes desrespeitando a lei e os Tribunais, não executando os veredictos da Justiça e torneiam a verdade e a imposição da Justiça quando, por exemplo, não se demitem, temos uma democracia podre. Uma ditadura simplesmente "transexuada" ... Quando, por extrema podridão, face a qualquer juízo de valor e da lei eles ainda não se demitem, simplesmente institui-se um Estado que não é de Direito.

Quando a selecção natural, a ordem das coisas e do mérito foi completamente aniquilada, gente menor e sem valores assumem os comandos e multiplicam-se. Eles odeiam qualquer luz, preferem a sombra. Eu não tenho dúvidas que é disso que enferma a Madeira. Por muito que lhe custe, venderam-lhe ser Superior mas afinal é pobre, a ilha está privatizada à máfia, você é um boneco eleitoral e o governo trata das suas vidas pessoais, uns com empregos falácia e outros a se encher com o ORAM. Eu poderia ser mais duro no resumo.

Quando a situação se perpetua por décadas, nascem as bestas, filhos dos corruptos de sucesso que tudo compram. Nascem em berço sem lei nem ordem, dá-lhes gozo isso, em famílias perversas que manipulam o poder, vencem à bruta sem mérito. Os rebentos sentem-se impunes como os país, sentem-se réis intocáveis, impolutos porque as regras são eles que determinam, assentes numa arrogância e insolência de que qualquer problema se resolve exercendo a força bruta- A estratégia é simples, ameaçam o ganha pão de todos os que se "atravessam". Temos uma geração de bestas, filhos do poder que mandam em tudo e até nos país com a cobertura das autoridades, com medo, porque se deixaram emaranhar tal como a vergonha do jornalismo actual.

A única maneira de ser correcto e justo é usar o mérito como medida das coisas, porque absorve qualquer argumento, mas para isso temos que ter líderes bem formados e não a porcaria que temos. Há muitos anos que os temos na Madeira e está cada vez pior! Até parece que disputam para provar quem faz pior. O desrespeito impera. A lei, a ordem e a Constituição são lixo. Estamos a construir uma sociedade de revoltados porque se sentem lesados, gozados e injustiçados. A Madeira vai ver cada vez mais de gente honesta a partir, sem lugar neste covil, este antro autoritário de país ladrões e de filhos bestas em carro preto, tomara que fosse funerário. A Madeira cumpre os seus primórdios, residindo os piores do país.

Mas no meio da pocilga renasce alguma esperança, o trabalho honesto indignou-se perante muitos que recebem mesadas de empregos sem concurso ou habilitações, ele próprios na esteira de repetir o mesmo apesar de serem fracos. É incrível muitos professores verem que seus melhores alunos emigram e os piores são poder. Mais uma classe para emigrar, desrespeitados por uma secretaria que também não é exemplo. Que esperança no ensino? Nenhuma!

A manifestação de poder e importância exibe-se magoando os outros tal como alguns acordam toda a gente com barulho na via rápida e se julgam importantes. A Madeira vive do estigma do insulto, do desrespeito e da cleptocracia. Um ilha à margem da lei instala a impunidade congénita por consanguinidade. Não adianta famosos pagos pelos "animais" para destacar o Porto Santo, parece muito mais uma atenuação do que estragam.

Escolhi o CM para publicar porque nos jornais chora-se lágrimas de crocodilo depois de sustentar o covil. Os que têm valores e praticam o respeito e acatam a lei estão a deixar de ter lugar na Madeira.

Estimo-te Cláudia Abrantes, não sei se sabes mas passaste a ícone de muitos que sofrem em silêncio.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 11 de Agosto de 2021 07:13
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