O meia bola e força

 

A soberba mata.

O candidato Calado reveste-se de uma peculiar forma de fazer campanha, assente na soberba que está a deitar tudo a perder. O anão do continente também é outra caricatura e é da atitude dos dois que nasce pelas redes sociais uma frente nunca vista contra uma candidatura. Que me lembre, é a primeira vez que vejo tanta gente a contrariar um candidato, como que a dizer "alto e pára o baile que não somos burros"! Nas redes sociais, pelos comentários nas notícias que nem as tropas de perfis falsos conseguem sobrepor. O povo quando se mexe opera milagres.

O PSD trata o eleitorado como se fosse desmiolado, na tradição de que sempre lhes deu certo assim e vai voltar a dar. O eleitorado mudou, muito mais no Funchal, e à medida que é tratado como tonto, mais se afasta do PSD e todos os coligados por tacho. Se repararem, e isto é algo quase que incrível, o candidato que tem sobrenome de Calado não pára de falar e, quanto mais fala, mais asneiras sai. Assenta o seu discurso em fazer obras, tudo se resolve fazendo obras, de facto resolve na sua missão como peão dos empreiteiros mas, as pessoas precisam de cana para pescar, de um trabalho que lhes dê garantias para a vida, seja o que for, justamente remunerado e não precários com esclavagistas.

O candidato opositor, actual Presidente da Câmara, pouco fala no combate de campanha, limita-se a deixar falar o compulsivo Calado, enquanto faz o seu trabalho na câmara e, sinceramente, é o povo "passado dos carretos" que levam este candidato ao colo, o que está a resultar porque Calado não se cala.

O candidato Calado enferma de uma soberba, de que ele como foi Vice-Presidente deve ser encarado como sabendo tudo e que pode mentir, porque supostamente vindo de um Vice-Presidente é verdade. Mas não é assim, alguma aflição tomou conta de Calado e é por aí que reside a nossa principal sondagem, não aquelas forjadas por JM e Económico Madeira para servir a quem os sustenta. Calado sente necessidade de insultar e acha que pode, de rebaixar os adversários enquanto estrela e de mentir achando que o povo é tonto. Primeiro, não começando mais atrás porque seria maior o desastre, naquele memorável tiro de canhão nos pés do "arraial legal da Pontinha", onde todos perfilaram pelos insultos porque um povo superior não precisa de anunciar as medidas que pretende tomar no Funchal, basta-lhes ofender e exibir a superioridade com insultos.

Depois desta fase, alguém acordou e achou que deveriam rechear a candidatura de propostas e amizade. Abraços e proximidade anti-natura foram e estão a ser exibidos, coisa que até arrepia, não cola num candidato tão queque que trata mal os outros, que também merece viver do seu ordenado, e não como simples escravos que, em vários momentos foi dito, deveriam trabalhar muito para além do horário de serviço, sem falar em mais rendimento, quando no horário legal de trabalho já é pouco. Insistiu várias vezes porque com certeza os esclavagistas, nalguma conversa do Povo Superior, acharam isso e Calado, suposto "representante do povo", pareceu-lhe bem tornar causa dos que realmente representa, os DDT da Região.

Passado algum tempo, com todos eles do Povo Superior a viver bem de tachos e concursos à medida, de cunhas e excepções, Calado inicia o ódio aos desempregados, de bofes cheios porque a primeira versão do esclavagismo não deu certo. Aqui se percebe porque João Paulo Marques está na sua lista e foi acarinhado como advogado das causas perdidas com os empreiteiros por 30.000€. Ambos acham que o que importa é trabalhar! E é com este arzinho cínico que vêm dar beijos e abraços para a rua. Acham que o povo é tonto?

Mas, depois tem as propostas, cada tiro cada melro, sem qualquer inovação é um repositório de quem chega tarde à campanha eleitoral e diz qualquer coisa para preencher o espaço, o povo é burro, come qualquer coisa como já comeu noutras campanhas do "cumprimos". Algumas propostas são anedóticas, o candidato não sabe as competências de uma câmara municipal e mistura tudo, na velha tradição do PSD de misturar partido e governo, a sede partidária e a Quinta Vigia, porque tem poder hegemónico para isso, político e empresarial. Depois, nessa grande família de poder, tudo funciona sobre o joelho, o que antes não funcionou legalmente e com foco no povo na relação GR com a CMF, passará a funcionar Ad Hoc, a verdadeira estratégia desmazelada do situacionismo governativo "para hoje". Não há plano, não há ideias, não há planificação a médio e longo prazo, aquele arraial da Pontinha disse tudo, um vazio!

A campanha eleitoral de Pedro Calado, estrela fulminantemente flop só começou depois do Rali Vinho Madeira e com a saída do GR, com tudo à espera dessa estrela que afinal é um flop. Ele vem do tipo meia-bola e força porque se julga tão estrela que pode fazer qualquer coisinha que o eleitorado lhe cai embevecido aos pés, quando afinal falta-lhe escola política, tem uma soberba típica de convencido paraquesdista das forças DDT que tudo compram com dinheiro e que significa a pobreza no eleitorado. Ciente de que toda a comunicação social trabalha para ele. Calado é muito mau filme e o eleitorado sabe, não é mais do que um queque paraquesdista da política, exposto em campanha eleitoral e o eleitor está boquiaberto, só aqueles que não são funcionário público "independentes", pela falta de qualidade destes sectários que nos andam a governar.

E, quem anda calado, consciente que não corre atrás do prejuízo é Miguel Silva Gouveia, uma calma notável e até com erros, por não se aproveitar deste manancial de tiros de bazuca nos pés de Pedro Calado, talvez porque sabe que o eleitorado anda enfurecido. Miguel Silva Gouveia sabe que o que vai pelas redes sociais de exibições de gente farta não são perfis falsos, não são dele, MSG está a sentir o pulsar da situação, mais do que todos. Calado anda na soberba do poder e do dinheiro mas até a sua equipa celestial  já percebeu que é bom que seja ele a dar a cara, eles vão mais atrás a cumprir com o nome da lista, muitos deles sob ameaça, porque sabem que isto não vai dar certo. À vice da candidatura importa muito mais ter a APRAM nas mãos ...

Com uma comunicação social séria e não totalmente colaborante, a imagem de Pedro Calado estaria muito pior mas, já faz impressão o abismo entre as redes sociais que são gente e eleitores, da comunicação social que são jornalistas idóneos. O fosso aumenta e quem tem o voto são os eleitores. Todos aguardam por um líder sério que limpe tudo isto, miseravelmente mau!

A ver vamos.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 30 de Agosto de 2021
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