O ntem ao ver a reportagem sobre a remodelação da casa dos Vigilantes da Natureza nas Desertas, deparei-me com a explicação sobre o controlo e neste caso o abate das cabras, espécie invasora ali existentes e cito “não é seguro para um vigilante da natureza ou polícia florestal que aqui vem correr atrás de uma cabra, apanhá-la, a cabra tem mais força”. Confesso que soltei uma gargalhada, é uma tristeza ter uma secretária sem ideias ou competência para o cargo em que ocupa, não por mérito, mas por ... digamos ... imposição e “costas largas”.
Já pensou em perguntar/consultar pessoas que trabalham todos os dias com animais destes? Cabreiros/pastores, ou fazer alguma pesquisa com biólogos, cientistas, veterinários, as cabras têm de comer, que tal montar armadilhas e usar tranquilizantes. Sei lá, não é a minha área, mas o problema tem que ser resolvido e as cabras têm de ser retiradas de lá, para resolver esta problemática uma vez por todas. Repare que até lhe dou o benefício da dúvida, porque as cabras são seculares e continuam a existir as espécies da flora endémica para propagar e, se as cabras existem, é que a natureza de fauna e flora coabitam, atingiram um equilíbrio. Não se espere que as Desertas se tornem uma Madeira sem cabras ... Como foi o estudo das cabras?
Resta-nos o baú CM para guardar mas não esquecer estes tesourinhos.
PS: é e será uma grande responsável pelo cada vez mais escassear de água nas levadas com toda a problemática associada, e agravar/atenuar de estragos provenientes de intempéries e fogos.
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Quarta-feira, 04 de Agosto de 2021 08:51
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