U ma pessoa inteligente não é necessariamente uma pessoa esperta e, ao contrário do que se possa pensar, os políticos são apenas pessoas espertas. Alberto João Jardim é um exemplo de político que não deve muito à inteligência mas que compensa na esperteza. Quem trabalhou com ele tinha grandes dificuldades em explicar o que quer que fosse e a teimosia que se lhe reconhece fazia o resto. A verdade é que o vulgar professor de Geografia nunca foi, a nível profissional, um advogado de excelência e, não fosse a política, ninguém dava pela sua existência.
Mas Alberto João Jardim não está sozinho e a ele juntam-se outros tantos que o sucesso da vida profissional passou ao lado e que, apenas por oportunismo, fazem parte do lote reduzido dos que nos governam. E que dizer de um Gestor que na vida privada nunca foi um empreendedor de sucesso e que agora gere a nossa Economia? E quantas causas em Tribunal ganhou o advogado Miguel Albuquerque?
Quantos projetos de engenharia produziu o Eng. Sócrates? Um? Dois? Sócrates é outro exemplo que prova a teoria que os políticos não devem muito à inteligência mas, são estupidamente espertos. Pensemos! Se Sócrates fosse inteligente tinha calculado todas as falcatruas ao pormenor e não tinha deixado pontas soltas para ser apanhado.
A verdade é que os políticos espertos não precisam da inteligência para nada, porque julgam-se imunes e impunes para gerir o dinheiro público e, aconteça o que acontecer, o dinheiro não é deles. Como são espertos, todos eles sabem que na gestão pública não existem prejuízos mas sim investimentos e o seu único objetivo de vida é serem reeleitos para continuar a enriquecer. Na maior parte dos casos que se conhece, a política trás dividendos e cria riqueza de modo mais rápido do que trabalhar honestamente uma vida, e se isso não é esperteza, o que é?
Paulo Cafôfo faz parte de um lote reduzido de pessoas que não é uma coisa nem outra. Se Paulo Cafôfo fosse esperto não tinha morrido na praia. A aproximação de Paulo Cafôfo a grupos económicos sobejamente conhecidos foram o seu calcanhar de Aquiles e só lhe trouxe dissabores, pois o candidato antissistema nunca poderia fazer parte do sistema. Decididamente foi enganado por empresários muito mais inteligentes e espertos que ele.
Mas nem todos os políticos são iguais, Miguel Gouveia é um exemplo de uma pessoa inteligente mas mal preparado para a política. Miguel Gouveia apostou em pagar as dívidas que os outros deixaram e poupar o dinheiro que sabia que não era seu, com isso ficou manietado nos investimentos que devia ter feito para mostrar obra. Será que o eleitor percebeu isso?
Infelizmente o mundo é dos espertos e um bom político faz obras grandes e inúteis que sejam visíveis e nunca investe numa rede de água ou de saneamento básico que fica escondida no subsolo e tapada por alcatrão.
E que dizer do candidato Pedro Calado que diz que tem uma equipa para o futuro com provas dadas. Que futuro? Que provas? Alguém daquela equipa construiu algo para a sociedade e para a causa pública? Digam-me um exemplo!
A política é tão rasca que, ultimamente, a moda é oferecer frangos que se pode comprar por dois euros em qualquer supermercado e com isso comprar a consciência dos cidadãos. Nunca ninguém pergunta porque é que os políticos oferecem frangos quando comem Peru e Lagosta? Porque sentem pena do eleitor?
Repare-se que nenhum deles promete aumentar os ordenados, reduzir os horários de trabalho ou reduzir os impostos das empesas. Os políticos precisam dos impostos para sobreviver por isso a qualidade de vida e a riqueza dos cidadãos não interessa.
Resumindo, somos Governados por mentecaptos por isso cabe ao eleitor mostrar que é mais inteligente do que eles todos e no dia das eleições votar em consciência.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça, 31 de Agosto de 2021
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