Decidimos não publicar

 

D ecidimos não publicar um texto pendente que informamos ontem. Da nossa análise, resulta que o excesso de palavrões e adjectivação assomam-se à injuria, é uma catarse e não mostra interesse em debater qualquer tema, mas simplesmente insultar e se vingar de algum problema interior, uma contenda mal resolvida ou é um registo de um objectivo político ignóbil. Temos o direito de defender a nossa plataforma que é de todos e definir a linha vermelha.

Publicar, traria mau nome ao site que se permite a essas coisas, mesmo substituindo agressões verbais por asteriscos. A quantidade mostra bem a tendência do escrito e o afastamento do objectivo do nosso site. A publicação sujeitava o Correio da Madeira à condenação por ódio no Facebook e na Google. A plataforma não pode assumir isso e desgraçar a restante opinião pública. Isto não é censura mas sim travar um tipo de linguagem que só denigre, a coberto do anonimato, e que pretendemos que seja usado para debater sem medo todos os temas.

Chegamos portanto, à primeira vez em que um texto não sai por histerismo eleitoral por um ser desviado da política séria, da democracia, do respeito pelo oponente e interessado em debater. Aliás, queremos ressalvar que é no Correio da Madeira que mais se debatem temas que muitos escondem, até ao momento, as diversas candidaturas mostram nomes e agressões aos oponentes. Não vemos propostas escritas e sérias capazes de ficar na mão do eleitor para poder exigir. Há muita gente a querer resumir a campanha eleitoral à antítese do seu objectivo, porque não têm projecto para os munícipes mas sim um projecto de poder e solução de vida pessoal.

Queremos ser local de debate de temas que são muitas vezes tabu e fazer contraditório a qualquer lado, à propaganda que cega e cria "super-heróis" com pés de barro. Queremos mais para todos os madeirenses que estão a ser esquecidos pelos poderes.

Plataforma do Correio da Madeira