Covid-19: nova variante desconhecida detetada na Madeira?

 

M uito se fala sobre a propagação de notícias falsas nas redes sociais, por isso, cabe a aqueles que têm responsabilidades políticas - em nome do Interesse Público - usarem todos os meios ao seu alcance para esclarecer e travar a propagação dessas Fake-News antes que estas saiam fora de controlo. 

O que consta às centenas nas redes sociais, por um deslize oficial, é que foi detetada uma variante desconhecida em amostras retiradas de casos positivos na Madeira e que, como não foi identificada, foi enviada para o INSA - Instituto Ricardo Jorge.

O problema é que já se passaram algumas semanas e até à data não se sabe nada sobre a identificação da variante. A ser verdade, que foi detetada uma variante desconhecida, julgamos ser útil que as autoridades de saúde regionais venham negar, reconhecer ou esclarecer a existência dessa nova variante e quais as medidas cautelares que se deve implementar. 

A propagação de falsas notícias é crime, mas antes que a notícia tome contornos de situações de desastre ou pânico, cabe às autoridades regionais esclarecer da sua veracidade, o estranho é que até à data nada transpirou sobre esta questão. 

Para que se saiba, uma nova variante não é nada de extraordinário, dado o número de mutações que o vírus SARS-COV-2 pode sofrer, mas é necessário esclarecer a população para que esta não baixe a guarda e tome as cautelas necessárias. Urge assim elucidar a população para que o pânico causado pelo desconhecimento não se instale e fique fora de controlo. 

Se a variante existe e é mais contagiosa, então que se defina ou se redefina os procedimentos pois, nestes casos, o silêncio também é crime! Se a variante não existe então que se esclareça as dúvidas daqueles que questionam a idoneidade do Governo Regional. O esclarecimento deve ser dado.

Na verdade o número de novos infetados na Região tem-se mantido constante, o que indicia que a eventual nova variante não seja mais contagiosa do que as anteriores. Segundo os últimos números das autoridades de saúde regionais, a variante Delta do vírus é responsável por 100% dos novos contágios, mas o estranho nisto tudo é que a Madeira mantenha o estado de calamidade quando Portugal já saiu desse estado.

Para agravar o estado de perplexidade, já todos verificamos que o recolher obrigatório não está a ser fiscalizado pelas autoridades que devem fazer cumprir o estado de calamidade e, este fim-de-semana, foi um exemplo da rebaldaria noturna de alguns jovens. 

Compreende-se que o Turismo e consequentemente a Economia dependem do grau de confiança e da credibilidade dos países anfitriões mas, acima disto tudo, a saúde e a vida estão primeiro lugar.

Não há fumo sem fogo, por isso mais vale prevenir do que remediar! E, quer se queira, quer não, andamos calmos mas não saímos do Estado de Calamidade, passamos para a lista vermelha do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças e andamos sempre com o Rt mais elevado do país.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 28 de Agosto de 2021
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