Convencidos da "verdade"


Q uem vagueia pelas redes sociais e pelos comentários nos jornais há uma nova vaga que torna a opinião dos cidadãos ou as notícias sobre atitudes dos cidadãos, desde que interfiram com o governo, algo estúpido, sem resiliência e que não sabem agradecer ao governo o que este faz por eles. Portanto, temos que estar agradecidos por estes seres superemos por este desgoverno que enche meia dúzia. Tudo tem que ser elogioso mesmo que esteja mal, sente-se uma propriedade insultuosa da razão que só pode ser uma, a da narrativa que construíram.

Começo a achar o candidato Pedro Calado mais um episódio, ou melhor, uma adenda de um notável no PSD que veio para estragar ainda mais o ambiente político. Adiciona nos seus seguidores mais intolerância e ódio sobre os madeirenses. Alguém me explica que raio de doideira anda por aí, quando é que vai acabar? Não me digam que sentem que vão perder e andam mal dispostos. Qualquer opinião nos nossos dias parece uma ameaça a este bando de mal formados, que arranjam boa vida por serem sabujos e desatam a recriminar os outros que não têm nada, nem jeitos, nem cunhas, nada.

Dizem e confirmo, "o convencimento é o reflexo da incerteza",  a constante mentira já é horrível, mas o convencimento da mesma é trágico e isso vem acontecendo na nossa região. De tanto mentir acreditam que é verdade, até porque vivem em redoma. Esta vivência em cima da mentira não tem mais fim só começos e sucessões delas.

Na era Socrática, na era do filósofo Sócrates, os sofistas acreditavam que não existia verdade absoluta, de modo que ela, a verdade, somente estava presente nas coisas cujo poder de convencimento funcionava em busca desse fim. É mais ou menos isto: se você me convencer, eu acredito.

Neste sentido, a palavra é a maior ferramenta do homem, tendo maior ou menor importância à medida que convence. Está aqui o problema do PSD, não conseguem e ficam ariscos. Esta bipolarização nas Autárquicas do Funchal é de pobreza franciscana, um é bom por fazer, outro é bom por arruinar a imagem do primeiro, naqueles tempos, a verdade era melhor fundamentada.

Quando olho para esta campanha sinto a revisitação da outra, as mesmas "capelinhas". Contudo agora o desemprego tem vadios, é a inovação. Há um candidato que resolve tudo com obras, o Funchal tem poucas obras, conclui-se que, a partir de agora, as profissões do futuro serão a de servente, pedreiro, mestre-de-obras e afins, o candidato está a apresentar a fórmula gasta e estoirada da dívida e da emigração, da crise demográfica, de mais pobres. Há um candidato que está a dizer tudo, estejam atentos. 

Caros, a "verdade" não está somente no poder de convencimento. Ela está também nos factos e, contra eles, não há argumentos. É abrir os olhos, dizem com muito convencimento mas a fórmula é a mesma!

PUB: dê LIKE na nossa página do Facebook (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 14 de Agosto de 2021 19:24
Todos os elementos enviados pelo autor.