A fabricação de sondagens na Madeira é caso de polícia


Outra grande vitória do PSD Madeira

A Comissão Nacional de Eleições no dia que foi à Quinta Vigia elogiar de forma categórica como decorrem os actos eleitorais na Madeira descredibilizou-se e acabou por cimentar esta ideia quando José Prada determinou uma nova interpretação de deixar os cartazes na rua com o acto eleitoral a decorrer ou no caso da JPP em Santa Cruz.

É líquido que a Segurança Social atribui dotações financeiras, abusando do conceito de IPSS, para assim subsidiar actos de campanha eleitoral encapotada através das Casas do Povo. Todos nós fomos vendo as ditas a serem "alimentadas" com tranches e que muitos, procurando socorro devido à crise económica associada à pandemia, acabaram por entregar os seus dados pessoais a desconhecidos e nada obtiveram.

Dos abusos nos transportes de pessoas durante o acto eleitoral é mais do que sabido, não que o voto não seja todavia secreto mas, por todo o jogo de fazer ofertas durante a campanha eleitoral e depois tacitamente ir buscar as pessoas a votar com a respectiva conversa a bordo.

Também todos nós sabemos do abuso que se realizam em instituições públicas, com os nossos dados pessoais, para assim chegar ao contacto ou fazer jogo de pressão, nada mais parecido do que as nossas pesquisas na internet que depois sugerem as publicidades que vão aparecendo.

Chego agora onde quero, ciente de que o breve texto é uma gota no mar de ilícitos para alcançar o voto. É hora de falar de sondagens, a situação do Económico Madeira foi do mais descarado possível mas hoje, o JM apresenta a sondagem por Ponta do Sol, e é outro que está atravessado em muito leitor e eleitor. Como todos se lembram, há 4 anos, foi a maioria fífia do JM a par do Funchal. Neste ano insistem. Não é novidade, apesar de todos mandarem bocas, que a classe dos jornalistas é muito mal vista na actualidade na Madeira e que os órgãos de informação estão a colocar as redes sociais e blogues a cobrir as suas falsidades. Sim, agora as Fakes News estão do lado da informação oficial, é a instrumentalização da "adivinhação" à medida para influenciar os votos. Se falhar, mais uma vez e estrondosamente, dirão que todos nós sabemos que é falível mas entretanto é mais um instrumento de campanha nas mãos da comunicação social do poder.

Tanto Comissão Nacional de Eleições como as sondagens começam a ser um caso de polícia. Tudo passa, não há seriedade e depois fazem-se elogios mútuos, todos tentáculos do grande Monstro.

Com diria o outro, tudo isto é factual mas não se diz, mostra-se ...

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 24 de Agosto de 2021
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