Vendo como o Povo Superior usa a liberdade ...


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D urante a pandemia, a comunicação social deu espaço aos choradinhos dos empresários da noite, sobretudo de um, narrando as dificuldades e empréstimos bancários para o negócio. Como sabemos, os realmente necessitados, que menos aguentam e que nunca são beneficiados por ajudas, sofrem em silêncio e acatam. Os outros, com mais lata e sendo jogadores, são os primeiros a usar toda gente para a sua causa, "eles lideram muitos" para atingir objectivos pessoais. Ainda não os vimos no outro lado da moeda, a usar da sua influência com palavras de bom senso, isso já é problema dos outros.

Sucessivas vezes, vamos tomando conhecimento das ocorrências da noite pelos jornais, exageros reincidentes que não ligam nada ao que as autoridades, profissionais de Saúde e o Presidente do Governo dizem. A política tem um problema, tem líderes fracos e, por eles serem necessitados, vão cedendo a lóbis e figuras que julgam agregar votos ou porque importa tê-los por perto devido à "língua" que têm. Assim temos, por exemplo, um Presidente do Governo Regional que emite avaliações condescendentes para com os abusos, apesar do próprio estar contra. O resultado é de mais abusos.

Acho que estamos de acordo que quem ainda não está vacinado, a faixa etária agora com mais incidência dos casos mais graves, são os jovens. São os que se vêem nas noitadas. Caminhamos para uma nova vaga da Covid, o Estado tentar vacinar o mais rapidamente possível e, até quando uma farmacêutica falha entregas, o Estado socorre-se da Noruega para repor os objectivos da vacinação.

As pessoas que de forma egoísta fazem arraiais na zona velha, estão a desrespeitar muita gente, desde a sua própria família, a toda uma cadeia de prevenção, vacinação e de Saúde na linha da frente do combate à pandemia. Só quem não pensa um bocado é que adere a concentrações em arraiais improvisados, quando o GR abriu algumas tolerâncias que confiam no bom senso das pessoas. O GR não espera que estas decisões sejam abusadas e se convertam em erros políticos ou de gestão da Covid para conter a pandemia. Significa que estes jovens estão a penhorar as tolerâncias futuras. Depois não se queixem.

A situação, para mim que leio jornais, atingiu um ponto em que esta gente está a desafiar e estão no gozo com todos. Para consumir e manter as portas abertas dos estabelecimentos não é necessária a concentração. Todos se sentem impotentes a evitar o que de facto deveria acontecer, uma rusga da polícia e começar a identificar. Se não ouvem avisos ...

Incúria, desrespeito e egoísmo. Ninguém lhes fere a liberdade mas não sabem usá-la e respeitar os outros. Os que mais deveriam estar ao corrente da pandemia, a geração da informação, afinal são desinformados ou presunçosos. No mínimo.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 24 de Julho de 2021 09:27
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