Quando chegam à parte dos discos sobre a Madeira?

 

D epois dos antecedentes e com o nosso Marítimo a contas com a Justiça, chegou a vez do grande Benfica sofrer as consequências dos discos do Rui Pinto. Por muita pressão exterior para o caso do hacker não morra só ele na cadeia, as investigações vão instruindo processos com origem nos discos deste. Rui Pinto, responde por um total de 90 crimes, 68 deles pelo acesso indevido, 14 de violação de correspondência, 6 de acesso ilegítimo que visam entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol e a Procuradoria-Geral da República e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Deles, os que estão nos discos, já sabemos que a lavagem de dinheiro por jogadores de futebol no CINM existe e ainda aqui vamos. O que Rui Pinto provou na Justiça é que, tal como no Governo Regional, se proliferarem idiotas sem meios as descobertas são nenhumas. Essa foi a vergonha, porque com mandato de Tribunal e toupeiras, como sempre não chegariam longe. Do estrangeiro, porque também afecta países comunitários e não só, a ideia é de que o homem é um herói da investigação e ainda vamos ver se houve extorsão, única maneira de intentar algo que produza efeito. A primeira coisa que vai acontecer a Rui Pinto, quando se ver livre da Justiça, é sair do país para colaborar com organismos de investigação estrangeira.

Nós por cá, temos os visados pelos discos às cegas, com medo de falar, porque não sabem como instruir a defesa sem saber o que vai nos discos. O acesso foi e está a ser tentado. O feitiço virou-se contra os feiticeiros, agora é a vez da Justiça jogar no perfeito desconhecimento dos criminosos que, mandam as regras, se salvaguardar a inocência em forma "tentada" de presunção.

Quando é que os discos chegam à parte da Madeira? Vamos descobrir que o dinheiro dos contribuintes madeirenses no futebol profissional passa por lucros pessoais e equipas a menos? Seria interessante os dirigentes saborearem a ira do fanatismo que usam contra os outros.

O que melhor descreve todo o ambiente e casos à volta dos discos de Rui Pinto é que ninguém domina a situação toda a não ser o próprio Rui Pinto. A partir do momento em que a Polícia Judiciária descobre, num dos discos aprendidos a Rui Pinto, um documento que dizem ter sido extraviado de um canal de comunicação com níveis de segurança muito elevados da Europol, significa que se há "toupeira" que ajudam os incriminados, pode sair um coelho da cartola que destrói qualquer narrativa.

Coisa que não falta na Madeira são narrativas, por isso pergunta-se quando chega à parte da Madeira nos discos de Rui Pinto? Isto é que vai ser puxar pela ponta até chegar à meada. Não esquecer que, em 2018, Rui Pinto entregou um disco com dados relacionados com movimentos e revelações sobre a fortuna da Isabel Dos Santos à Plataforma de Proteção de Denunciantes na África (PPLAAF). O Estado Angolano e muito fisco de países comunitários ainda vão bater à porta do CINM madeirense, porque os dados envolvem membros da sua família e de todos os indivíduos que podem estar envolvidos nas operações fraudulentas cometidas à custa do Estado angolano em países estrangeiros. Adivinhem por onde andou Isabel dos Santos ... e é focando no trabalho dos mandaretes regionais que chegaremos aos "artistas" regionais.

Sigamos com atenção, agora com o Benfica, a Via Sacra dos discos do Rui Pinto. Por favor, quando chegar à Madeira, deixem os tribunais do continente a actuar.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 8 de Julho de 2021 12:57
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