Os tostões dos subsídios sociais e os milhões para comprar a oposição


O s meus bons dias a quem escreve e quem lê Correio da Madeira e naturalmente aqueles que seguram este serviço público de se poder abordar a verdade sem receios. Do que pretendo falar não vai atingir ninguém diretamente mas é algo que muitos suspeitam ou é sobejamente conhecido.

O Partido Social Democrata da Madeira e o Governo Regional confundem-se há muito tempo, porque apesar de duas entidades distintas, uma sendo um partido e outra um órgão de governo, ao ter as mesmas pessoas dos dois lados, durante décadas, tudo se confunde ao fim de algum tempo de habituação ou, como é o caso, de verdadeiro aproveitamento ilícito. O partido não precisa de jackpot se o erário público estiver ao seu serviço.

Um líder de ambos os lados, mesmo que bem formado, chega a uma altura que já não ter discernimento sobre a posição que ocupa a cada momento, ao ritmo alucinante das responsabilidades governativas, partidárias e familiares. Por exigência de agenda, no mínimo, pode cometer o erro de usar o carro do governo para chegar a tempo de uma exigência pessoal ou partidária. Sobre isto, às vezes recaem alguns exageros, desde que o autor não seja claramente um abusador.

Outra coisa é o que se passa na atualidade, um Governo que perdeu identidade ideológica e até do seu próprio partido, que se dedica às verdadeiras reuniões de "Comissão Política" ou de "Conselho de Governo" com a máquina de poder económico, que executa uma Nova Democracia alheada do voto secreto e universal. Se esta gente, este conluio, estes assaltantes que gozam de muita gente, se comprarem a democracia através de políticos isolados, gente com cargos no GR, partidos completos de gente com ambição de tachos ou só emprego, de gente que usa pequenos partidos para alcançar o estatuto atual do CDS, de jornalistas que quando queimados passam a assessores e denunciam a sua atividade de desinformação, etc, etc, então teremos eleições viciadas onde o eleitor acaba escolhendo só de um naipe ou uma côr política, porque a oposição está viciada e comprada. Muito vão para eleições para enganá-lo, mentindo, jurando, invocando Deus. Vale tudo e depois vão à igreja ...

As eleições Autárquicas são para mim, e com certeza para este poder autocrático, a grande dor de cabeça de todo o espetro eleitoral. É muita gente para controlar, muita gente para comprar, é uma despesa monumental para o erário público, não do acto eleitoral em si mas do facto que deriva que, para ganhar eleições, o partido do poder usa os meios financeiros do Governo Regional para comprar quem lhes faz frente. Normalmente, a melhor oferta é a de emprego nos quadros do Governo Regional, depende do estatuto do "vendido". O mais comum é o cargo de técnico-especialista, um cargo de confiança política que acaba com o fim do mandato mas que é pernicioso, cativa quem compra e quem se vende a um ato de win-win permanente para segurar os interesses mútuos. Ambos trabalham no interesse pessoal para a vitória da chamada máfia e renovar por quatro anos os seus interesses pessoais.

É de sobremaneira nojento verificar a verborreia contra as pessoas que tiveram falta de oportunidades na sua vida ou que tiveram infortúnios, que necessitam de subsídios sociais para se manter, e que assistem aos ataques do senhor Pedro Calado, enquanto o seu partido usa o dinheiro público para comprar oponentes e assim ganhar eleições.

Aqueles 100 milhões denunciados pela JPP (link), que de uma forma ou outra servem para comprar pessoas, pecam por defeito e, assim se entende, como é que esta ditadura que nos está a destruir ainda resiste. Cabe a si madeirense olhar para o futuro da sua terra tal como olhamos neste momento para os desafios da Alterações Climáticas, já não há mais como justificar para pensar só com o umbigo, o que ganha a enganar os outros um dia pode ser levado pela enxurrada provocada pelo poder que segura. Uma tempestade climática, judicial ou de reprovação da sociedade. Nunca mais levantará cabeça.

Perante esta realidade, é nojento se apontar os tostões dos subsídios sociais, manipulados pela Segurança Social, entidades afectas ao poder e Casas do Povo, perante os milhões para comprar a oposição. Mais nojento ainda são os esquemas de adjudicações, de lavagem de dinheiro e da inoperância da Justiça.

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Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 19 de Julho de 2021 11:38
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