O monstro neutralizou e deslocou a comunicação social para as redes sociais


Bom dia, meu nome é *** ********* ******* e gostaria de partilhar as seguintes ideias.

A comunicação social na Madeira está-se a matar, a culpa é exclusivamente dos jornalistas e pelo facto deles e seus antigos proprietários estarem a sucumbir ao dinheiro sujo dos DDT. E quando falo assim, muitos só vão pensar no DN mas há mais, a comunicação social não é só imprensa. E, quando falo de sucumbir já não conto com os antigos, controlados há muitos anos em prol da ditadura, rádios locais, TV, jornais com diversas periodicidades, sites de informação, etc. É tão "lindo" ver sabujos sem crédito como chefes da informação. A situação caiu na naturalidade, sentem-se muitos e falam-se, riem-se, por isso descuraram o flanco e é descarada a causa-efeito, de quem os sustenta ou orienta.

Começa a ser nojenta a manipulação das notícias que são passadas à população, transcritas das agências de comunicação ou dos assessores ex jornalistas para os órgãos de comunicação social. Sejam elas meros expedientes para cobrir uma agenda mediática diária de governantes vazios que, na prática, nada fazem em prol do colectivo mas estão muito disponíveis para casos sectários. Os anúncios para todos dirigidos só para alguns, interessante que também praticam o anonimato mas aí não é "crime". Mete nojo as notícias que visam dourar a pílula, combater a verdade com desinformação; elevar à condição suprema de quase deus perfeitos mentirosos e inúteis. A comunicação social difunde mentiras e não desmente, pode não ser por exclusiva maldade mas por subserviência, por serem textos intocáveis para cair nas boas graças, porque são oriundas de patrões que colocam o ambiente a jeito de receberem mais um subsídio.

Por outro lado, assiste-se as redes sociais a fazer o trabalho de investigação, e o impressionante é que executam o contraditório que a comunicação social fecha os olhos. É assim que as redes sociais se estão a substituir ao jornalismo para o contraditório e, acreditem, estão a ser mortais, cada dia mais. Só a função de lembrar periodicamente os eleitores de memória curta, do que foi dito e feito pelos políticos e governantes, as safadezas dos nossos políticos da oposição e do poder, é mortal. E, parece que o manancial está guardado, porque agora também se assiste ao desaparecimento das notícias, eu próprio assisti por ter nos marcadores do meu navegador de internet. A chamada "ditadura" já apaga notícias para que quem acusa com contraditório fique sem pé e se torne um mentiroso, um blasfémio, um má língua ou agitador que só quer mal, imagine-se ... a Madeira! Nem é a eles! Os sôfregos, corruptos e ladrões.

Outra situação notória nas redes sociais é a sensação de vigilância tipo PIDE que sente da ditadura regional. Se a informação atinge no osso, as pessoas retraem-se na rede, vemos pelas "pessoas alcançadas" ou visitas que são muitas mas não se manifestam para não se expor à "PIDE". No fundo é dar razão ao site onde pretendo ver o meu texto publicado, confirma-se que importa divulgar a mensagem e se proteger da ditadura. É ela, pelas suas acções lesivas, assédios e perseguições, pela comunicação social comprada, que gera novas atitudes no povo. Espero que a democracia encontre solução para isto como a informação consegue. É pena que os grupos de cidadãos sejam só para Autárquicas.

O meu texto vai no sentido de enaltecer todos aqueles que não se vergaram e que acabam fazendo um trabalho de serviço público de informação, através do contraditório, sejam eles corajosos na primeira pessoa, avatares, grupos, páginas, blogues ou sites, o que importa é verificar a natureza credível do que se diz porque provada com documentos, audio e vídeos. O impressionante é que do misto notamos massa cinzenta a escrever. Não me parece que sejam insensatos, até porque a mortalidade das notícias exige sapiência para o contraditório. Gente vivida.

É curioso que, de tanto insultar os continentais de cubanos, sejamos nos nossos dias uma verdadeira Cuba! Só falta cortar a internet já que a perseguição aos perfis das pessoas na tentativa de fechar é facto consumado, tinha ouvido falar e chegou a minha vez. Não me sai da cabeça uma imagem de um serviço do governo regional com "tropas" na rede. Já vi assessores pagos para mentir, estarei eu a ver a Bazuca para alimentar a resiliência dos negócios e serviços públicos, através da presença na rede, a ser usada para a contra-informação e perseguição política na rede? Descobre-se sempre, aguardemos.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 16 de Julho de 2021 08:44
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