O miserável Dia da Região


N o Dia da Região, deste 2021, a Autonomia abica-se ladeira abaixo com o povo sentado numa "formica" sobre o alcatrão, dos nossos verdadeiros comendadores, em título e em máfia, untada de sabão da loiça. Está escorregadio, não está? Aviso-te que vais sem cinto, todos, ou malhas com as "ventas" ou sais a correr sem calças. Vai ser toda uma aventura para contar às gerações vindouras.

Os que detêm o poder querem mais Autonomia e, os que se subjugam a ela, fazem papel de continentais desconfiados. É triste mas, esta forma de nos organizarmos em Autonomia, começa a não ser motivo para alegria, antes a condição essencial para meia dúzia passarem à margem e zelar pela cleptocracia africana que vivemos. Estamos, sem qualquer dúvida, no pior momento da Autonomia, momento em que os fracos políticos, de fraco carácter que por nada se demitem, executam o seu plano pessoal e sectário de sucesso. Converteram o poder por força da eleição em sufrágio secreto e universal numa candidatura para servir os grupos económicos, exactamente aqueles que fizeram crescer, com situações de privilégio, e que passaram a ser uma comissão de liquidação da RAM.

Na Madeira não há um concurso público idóneo e está estabelecido que essa fantochada está sujeita a um outro critério de escolha, o da cunha mais forte. Assim, o argumento da força vence a força do argumento, nenhum mérito resiste e o caminho lógico, se tens qualidade, é apostar em abandonar a Região para paragens onde a tua virtude e talento profissional, a par da condição humana, seja respeitada. Se ficares, tornaste um inútil, um destratado nas mãos de bestas.

Neste dia da Região, sabe-se que os dois jornais diários da mesma, propriedade ilegal por vista grossa da ERC de um mesmo empresário da construção, começam a fundir, a trocar participações para cimentar mais a sua hegemonia, compromisso e "harmonia", a que fez desaparecer o roubo de pedras e até do amianto, que é ordem do dia, mas passou ao lado. Pode ser ponta do novelo que leva a novas descobertas bárbaras que a subjugação da Autonomia aos construtores leva. Parabéns a RTP Madeira numa réstia de profissionalismo.

Neste Dia da Região, a estupidificação das escolas e os professores a estudarem formas de dar positivas, para não serem alcunhados de incompetentes, recebe a distinção de que os chumbos baixaram. É o Bolonha dos pequeninos. Se a remessa de tachistas na Função Pública é de pôr as mãos à cabeça, não queiram saber o que são os que não vão partir da terrinha porque o "mérito" é melhor entregar a cunha. Toda uma massa votante, nada é ao acaso. Acham que há bestas nas redes sociais? Espere só um nadinha ... Por outro lado, tudo aquilo que nós madeirenses passamos, consequências de desmandos que pagamos, não está a cair bem aos que recebemos e que, por necessidade política de votos, passam à frente em empregos, habitação, atenções no GR e imagine-se (!!!) nos célebres apoios sociais do Pedro Calado! Ahhh rapaz sem vergonha! Querem um capítulo à parte nos impostos. Ora, só há três soluções: emigram para os Açores, criam um privilégio colocando a vossa parte em cima dos madeirenses para que estes paguem a dívida ou então monta-se já o colapso não-socialista da Venezuela do Atlântico. Vocês nem sonham como andam as continhas do vosso amigo ...

No dia da Região já se sabe, não é especulação mas sim uma certeza, a Bazuca irá para os bolsos finais dos mesmos de sempre. Pois é, vocês não lêem, ainda virão os idiotas negacionistas do poder. Deve ser para constituir de vez a morte do madeirense livre, através da pobreza e da necessidade, que o vai fazer aceitar os empregos de exploração que Pedro Calado tanto vocifera pelo seu patrão. Pimenta no cu dos outros é refresco. Com este dinheiro, surgirá a compra do que falta para que a FLAMA acene a independência da ilha privada, um exclusivo dos ricos da Madeira Nova que Alberto João Jardim constituiu para trair o seu povo. Da mesma maneira que conseguiu ludibriar todos para 6000 milhões de euros de dívida escondida e que quase todos festejaram com inaugurações mas, depois, pagaram com a ruína das suas vidas.

Hoje em dia, neste Dia da Região em Autonomia reluzente de bem dizer, folheiam-se jornais sem notícias, uma boa maioria de opiniões ninguém lê porque seus autores não têm idoneidade ou dimensão para o reconhecimento, é um escaparate para a entrada na máfia bem remunerada ... que não é aquela que Pedro Calado apregoa. Ahhh reles maldizentes, olha fica Zen como o outro e morre na praia, na Rua da Praia.

Deveríamos estar felizes com o aprofundamento da Autonomia no dia da Região mas, ao invés, estamos cientes que é para controlar, silenciar, eliminar de vez. Acabar com qualquer arbitariedade sob o ponto de vista daqueles que compraram a democracia e a Madeira, aniquilar o ambiente puro, sanear qualquer instituição que funcione, desaparecer com a livre e sã concorrência, açoitar o maldito povo que ainda brada nas redes sociais ... calem-se seus filhos da puta! A arrogância de Pedro Calado para com os desempregados é só a ponta do iceberg, você vai a caminho de entregar a sua vida completa só para lhe permitirem viver, segundo as regras deles. Olhe a sua volta e veja quantos já estão nessa condição. Por orgulho fazem teatro mas já vergaram.

És pobre e, se depender do teu governo, a condição vai crescer, ai aguenta aguenta, este poder não governa para ti e sabes bem que te compra o voto. Quem ainda cuida da Madeira são as instituições europeias que zelam pelas leis que criam e o dinheiro que dão. A República é um deixa andar, vêm cá para serem populares, para cuidar dos votos. Se "eles" falirem ... pagam. Se tentarem as loucuras independentistas cortam. Tudo porque a Madeira perdeu a idoneidade e o respeito, é o povo que o permite e está cada vez mais preso pelas necessidades básicas. "Bonita" construção da Europa no Atlântico. Um dia acaba a mama.

No dia da Madeira estou cada vez mais português e quero agradecer aos que leram até ao fim, já se sabe que o Povo Superior não quer saber disto porque vive de expedientes e chico-espertismo.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 1 de Julho de 2021 05:22
Texto de um autor e imagem de outro.