Não há dia sem Eduardo

 

T odos os dias, o DN-Madeira publica um texto, com fotografia, das iniciativas culturais da secretaria do vaidoso, que nada pesca de turismo nem de cultura. Um dia, é um músico que vai atuar num museu e será transmitido pela Net, outro é um grupo de folclore que irá receber um subsídio para as suas necessidades; noutro dia, é um conjunto de fotografias doadas por um benemérito à Região; no dia seguinte, é uma exposição mixuruca que poucos visitarão; hoje, imagine-se, é o preenchimento de um conselho científico de um Centro de "Investigação" órfão e defunto.

Se não há dias sem diário, também não há diário sem Eduardo Jesus, o secretário que pouco faz, mas conta com uma máquina de propaganda maior do que o seu ego, que, em catadupa, envia textos para o Diário e o jornalista de serviço reproduz com satisfação, gabando-se depois que é dos mais que escreve.

Pois é, este Eduardo do malfadado subsídio de mobilidade vai assim se desenrascando e correspondendo ao pedido de Albuquerque, para que apareçam na comunicação social, mostrando que o governo trabalha. Mas tudo o que vai saindo, bem espremido, é o expediente rotineiro de uma direção regional. Iniciativas e projetos de futuro, que contribuam para o desenvolvimento cultural da Região, nunca surgem.

O Eduardo vai-se pavoneando na imprensa, entretendo os incautos e tratando da sua vida e do seu futuro. 

Com vaidades destas, o futuro do madeirense pobre, mas que gostava de progredir, é cada vez mais miserável. Só lhe resta sujeitar-se ao salário mínimo, sem dinheiro para desfrutar da Cultura, viajar e ter férias, ou emigrar e, quem sabe, um dia poder ver coisas diferentes. 

Agradeço ao CM a publicação desta pequena nota, que não é contra o Diário, mas sim de repúdio pelo servilismo que um secretário regional requer ao velho matutino independente.

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 27 de Julho de 2021 14:58
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