Confiança "à frente" mas as forças de bloqueio podem se manter

 

D epois da alegria inicial para os apoiantes da Confiança, que veriam Miguel Silva Gouveia a governar a CMF, o resultado depois torna-se agridoce para Assembleia Municipal onde as forças de bloqueio têm hipóteses de repetir o que temos visto nos últimos anos, com mais ou menos nível, a "peixeirada".

Fazendo fé nos resultados da sondagem e sabendo que entre os resultados da Câmara Municipal e a Assembleia Municipal pode haver discrepâncias, já que receberemos 3 boletins de voto: Câmara, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia; os resultados "seguros" somados dariam a Confiança com 42,8% + JPP 3,8% + PPM 0,5%, o que resultaria em 46,9%; e a coligação do PSD/CDS 38,8% + Chega 4,2% + PTP 1,6% (que tem sido aliado do PSD na coligação negativa na Assembleia Municipal), daria 44,6%. Ficariam de fora as incógnitas Iniciativa Liberal, naturalmente de Direita, com 2,1% e a CDU com 2,% que também não tem sido pêra doce na Assembleia Municipal para a Confiança.

Uma citação para o partido RIR, que não apresenta resultado nesta sondagem, mas que deve estar algures nos restantes 4,2% omissos de partido e votos brancos/nulos. O RIR manifestou apoio a Pedro Calado, por ventura a origem da sua previsível ruína eleitoral depois de ser o peixeiro-mór da coligação negativa, vulgo, forças de bloqueio. Experimentou a vereação, a oposição e agora poderá experimentar a ausência. Outra citação para a margem de erro máxima que é de 2,49%, na contagem da Assembleia Municipal tudo conta.

Das 1.733 entrevistas, 208 recusaram responder (9,8%), se normalmente esta atitude está com quem não quer dar "bandeira" que não vota PSD, com medo de represálias, pode estar aqui uma bela alegria para o candidato da Confiança.

Um elemento importante! Nas passadas eleições autárquicas de 2017, no Funchal, a votação para a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal teve uma diferença de -3,36% para esta última na Confiança, e de -0,12% no caso do PSD.


O comparativo das 3 sondagens
para o Funchal no DN-Madeira em 2021:


Como sempre e em todas as sondagens fica trabalho real por fazer sobre um estudo num momento.

Quero terminar demonstrando, com dois exemplos, como há jornais "comprados" pelo poder que "produzem" brincadeiras "sondagísticas" que servem a quem lhes paga, naturalmente que acaba sendo um elogio à resistência do DN Madeira em sondagens sérias, sempre falíveis. Quando é que as autoridades começam a actuar sobre estes brincalhões que não são "influencers", não emitem opinião mas produzem factos fictícios ... fake news ... apesar de serem sondagens, sempre falíveis. Mas, não dá para perceber que nos andam a gozar na cara? Ahh pois, são sondagens, valem o que valem.



Este "avança" de "vantagem" parece o slogan "à frente", a 1 de junho de 2021 no JM:




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Quinta-feira, 22 de Julho de 2021
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