Azias da sondagem

 

P elos vistos e lendo o artigo do Director do Diário hoje houve, depois da sondagem publicada naquele matutino, muita gente azeda. A hegemonia, ao contrário do problema renal do Presidente, goza de falta de rins, não tem dor mas também não urina. A maldade fica dentro.

Por enquanto, e ainda fruto do acerto passado, vamos acreditando minimamente nas tendências das sondagens do DN, nisto há diferença com as anedotas do JM e estava na mira. Tudo processou-se exemplarmente. Penso que a sondagem só é surpresa para quem anda em redomas e perfilado pela narrativa única, a sua e mais nenhuma. Isso pode resultar onde o senhor vice-presidente tem poder mas no resto não. A sondagem sente-se na rua nas mais diversas forças vivas mas não vou descrever para não dar pistas.

Em vez de acatar democraticamente uma sondagem séria, que deu aquele resultado, alguns políticos polídos pela frente mas pedra bruta por trás e outros, basaltos importados brutos, pela frente e por trás, atiraram-se em off à sondagem. Pelo teor do castigo aplicado ao peão menor, o invertebrado Lopes da Fonseca, este serviu de castigo exemplar aos outros. Há gente que exige tudo mas são demasiado podres em sem condição para isso.

Vendo como tudo se condiciona nesta terra, para dar os resultados desejados para beneficiar os elegídos à partida, o DN ainda vai a tempo de mudar de empresa de sondagens e finalmente ser igual ao JM. Desacreditado mas em boas graças.

Já é difícil acreditar em pessoas, vamos acreditando em atitudes. Boas e más. As boas na sondagem, as más na reacção. Se perdem as eleições vão atear fogo ao Funchal? Quanto pesa a necessidade do poder para manter negócios mas, pior ainda, é tornar os adversários inimigos hediondo na base do ódio. Um dia fogem da mão ou ganham pés e até os próprios amigos tornados inimigos, por não cumprir o prometido, provarão o fel que semearam. Não estarão "metidos em apertos" mas levarão uns apertos.

O único responsável por tudo: os comportamentos, os exemplos, os seguidores, o modelo, a dívida, os DDT, o ambiente e esta permanente agressão à selecção natural matando o mérito é Alberto João Jardim. Quanto mais tempo passar, mais desvanece a obra e fica a herança das atitudes.

Só não será valorizada a sondagem do DN, que cumpriu todos os requisitos, se no JM não houver uma averiguação dos crimes de manipulação de informação para condicionar os pensamento dos cidadãos. E falam da "esquerdalha"?

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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 25 de Julho de 2021 09:11
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