A África do Sul e a Madeira


B om dia. Quando se provoca a exacerbação de um discurso, exagerando cada vez mais no conteúdo para fixar os seguidores e "drogá-los" com ideias extremistas, obtemos certamente gente leal por razões erradas, que entram num fanatismo que deixa de discernir a realidade da mentira. O seu Eu é o único que importa, mesmo que ao lado um concidadão experimente a pobreza por um Eu que absorve tudo por ganância e egoísmo, muito longe da equidade de uma sociedade desenvolvida.

Há gente que acredita piamente nas mentiras que conta ou que ouve. É uma espécie de escapatória para obter uma razão artificial que lhes sossega a alma e insiste no que está errado. Temos visto por toda a parte, sobretudo no âmbito religioso e político. Esta forma de egoísmo, onde o poder de guiar pessoas ou dinheiro tem primazia sobre o indivíduo, gera os tais fanáticos que imitam os seus líderes e também eles vão à procura da vitória à força através da mentira. A arraia miúda fica solta para perpetrar acções tresloucadas mas cientes de que beneficiam o grupo do fanatismo. O objectivo é tão forte que deixam de pensar no colectivo ou que aqueles que os opõem têm os mesmos direitos numa democracia, de participar, ter outras ideias e ganhar. Os oponentes, por interesse na estratégia do fanatismo, encarnam todo o mal. Por serem contra os objectivos dos fanáticos e renegam a mentira, são tidos por inimigos em vez de oponentes ou adversários. A discussão pública torna-se uma guerra latente.

Quando ideologicamente se moldam uma série de seguidores para adorar indivíduos, criam-se fanáticos. Quando se chega a esse estatuto e se recebe benesses, temos interesseiros e situacionistas. Reagem pela benesse encharcando-se na prática da mentira que segura a praxis e a presença.

Se a "criação de fanáticos" perde porque a lucidez dos outros é em maior número, desmorona-me o "império da mentira" e temos notícias como a dos Estados Unidos com Donald Trump na eleição Presidencial, ou agora com Jacob Zuma, ex-Presidente da África do Sul a entregar-se às autoridades na sua província, a KwaZulu-Natal. A delinquência, o crime, as ameaças e pilhagens, são ódio na hora da derrota de gente com um fanatismo tão grande na mentira que, quando ela é desmascarada, os fanáticos aplicam o castigo com violência. Não se entendem como parte na sociedades que deve respeitar os outros mas, casos à parte, acima da ordem, da verdade e da lei.

Se olharmos para a Madeira e na já tão famosa cleptocracia, que vai roubando, insultando, perseguindo, aniquilando adversários e a realidade por quaisquer meios, sabemos que já temos os fanáticos que não querem entender a perspectiva dos outros em democracia, só querem segurar o "império da mentira" por todos os meios para manter os benefícios. Adoram quem os compra com benesses tendo só que perfilar pela mentira. São seguidores de deuses inventados repetindo o que já foi feito por Romanos, Gregos, Egípcios e tantos outros na história universal. A Madeira está num processo de viciação do poder; de "compra" da democracia através de sabujos que se vendem aos interesses dos DDT, de uma Justiça branda com a cleptocracia observada no facto das pessoas, para se valerem, terem de se socorrer da Justiça no continente. Em complemento e câmara de eco, observamos a novel situação de total controlo da comunicação social.

Eis a verdadeira razão para mais Autonomia, aperfeiçoar o roubo. Lamentavelmente, um instrumento bom para todos os madeirenses é viciado por fanáticos que geram mentiras para aguentar a cleptocracia. Quando tudo isto rebentar, brotará o ódio que ou é para mim ou não é para ninguém, imagem já projectada nos mancebos pelo líder máximo regional a gozar de duas reformas que se satisfaz com ... depois de mim o caos. Antigos e novos só pensam em si e fizeram toda uma vida de privilégios e excepções produzindo pobres. Quando chegar a dura realidade da derrota teremos o espelho da África do Sul, sítio onde Albuquerque já não vai depois dos seus amigos também terem sido acusados e presos.

Fanático é o fraco de espírito que se embebeda de mentira porque sabe que está do lado errado mas, não quer perder a face e os benefícios, num quadro onde não fazem parte da sociedade mas estão acima dela num elitismo cruel.

Aqueles que perderam uma vida de trabalho na África do Sul merecem solidariedade mas pede-se que pensem no que apoiam na Madeira, agora que provaram o resultado no país de acolhimento.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 17 de Julho de 2021
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