Passar ao lado


E staremos condenados a ver jornais inundados de futebol no hotel do dono dos jornais? Somos todos obrigados a ir ao único local onde se fecha os olhos a concentrações repetindo a passagem de ano? Somos obrigados a ver páginas de informação instrumentalizadas para publicidade? Uma excelente mistura num hotel para explodir o Covid indiano, depois é deitar culpas aos ingleses. Cada vez mais há um grupinho isolado que vive a vida, com as suas regras e julgando ferozmente os outros, desde seu mundo de isenção e privilégio porque estão junto do poder. Com outra moderação, aqueles que fazem reparos levam com um "invejosos", um "lixo" carente de insultos por não engrenarem. Há os que aproveitam o "lucro" mas o custo é de todos, como sempre.

Acho que o sucesso do CM prende-se com o facto de tratar de coisas reais, pena ter tanta política mas o caminho faz-se andando, o povinho tem que se ir libertando, perder a vergonha da pobreza e o medo dos "vampiros", têm encontrar o seu caminho em vez de seguir o que o sistema quer. Os jornais neste momento compõem-se por textos de agências e comunicação oficial chapada, profusamente cheios de tretas das mais tontas possíveis para não se dedicar à notícia e à investigação. Alguns "trotinam" contra a maré, o que podem, a medo, uma no cravo e outra na ferradura.

A Madeira é um antro que os de fora, os que financiam o imenso bordel, aguardam pelo acordar do seu povo, só eles podem fazer algo, ninguém interfere na democracia. A Autonomia tem a sorte de estar num país que gosta de "odiar" mas que os deixa à vontade. Se a Madeira fosse independente como a Flama sugere, seria uma Sicília, uma Hungria, uma Bielorrússia, um Brasil, etc. Enquanto existe esta realidade, muitos dos comentadores "escolhidos" falam de tretas. Um comentador serve para extrapolar a notícia e corrigir a falta de atenção do jornalismo em prol do colectivo. Fazem exactamente o contrário, para estarem em estado de graça, porque sonham com um tacho ou porque têm função de adormecer o povo. Com tanto para explorar neste momento de crise profunda e de clara ideia de que o Governo Regional foge de todo tipo de fiscalização sobre a Bazuca, a aberração cresce junto com o monstro. A Bazuca vai-nos passar ao lado, quando a segunda maior parcela para investir é para as nossas habitações, para adquirirem outro conforto perante as alterações climáticas e reduzir a pegada ecológica, ninguém trata do EI, a menos que um DDT explore. Num momento em que os furacões a cada ano têm um desvio para a direita de quem sobe o Atlântico, era de começar a ver mais exemplos ...

Tanto fica por tratar por estes jornalistas e comentadores anestesiados em satisfazer o dono ... e assim se perde o futuro colectivo em momento de aposta da U.E.

É triste ver a categoria de pessoas que escrevem nos jornais, a larga maioria quer recontar da maneira como conserva o sistema, o seu sucesso, um bando de egoístas que zelam pelo seu futuro. Insultam adjectivando os infiéis que não merecem outra vida senão contemplá-los nas escritas bacocas. Assim se vai transferindo o clima da ALR para os Jornais e ninguém vê ... Significa que os jornais estão amordaçados pelas elites que vão falando no que lhes dá jeito, tratam das preocupações das suas ricas vidas, dão cobertura às falácias de quem paga publicidade e que merece uma atençãozinha especial. Como são tantos e propriedades de patos bravos, o resultado está à vista ... Os jornais avolumam-se como os telejornais, satisfazendo os egos de todos os "eleitos" mas, bem longe da verdadeira notícia e da realidade.

Quando se olha para os resultados obtidos pelos Censos, temos a resposta para muita coisa. Vivemos num ambiente artificial de disfarce, enquanto a Madeira real morre. Este pequeno texto que vos envio é para manter a luz de que nem todos andam anestesiados e que esta euforia que promove distracções, para abafar a situação em que a Madeira se encontra, não é real. Há muita gente a sofrer, elas mereciam o direito a ligar.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 24 de Junho de 2021 09:23
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