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| Há muito sonso a estragar as verdadeiras amizades e o verdadeiro desenvolvimento. Vivemos numa era de egos e de sonsos. |
Ser sonso é ter capacidade e estômago para a bajulação, dele nunca sai um reparo, uma crítica, uma inovação que provoque discussão e retire o estatuto de alguém. Vive acoplado para estar na hora certa, é por isso que ninguém verdadeiramente bom está nessa hora porque para além de desprezível segue a sua vida como quer. Como não há bons líderes, ninguém colhe bons elementos, usam a escumalha que está por perto. O sonso é por natureza do género beata que limpa o pó aos santos e lhes acende a velinha, dos que vendem santidade e honra com a moralidade na ponta da língua. Dar likes em padres é uma forma de beatificação, o equivalente a ir à missa e comungar. É tudo um jogo de aparências.
O sonso tem um futuro promissor mas não acrescenta nada à sociedade, será assim até ao apocalipse ou hora de mudar para um sonso com pedigree mais eficaz. É interessante o cardápio de conversas divergentes que encontram para cada pessoa, para se encaixar.
É da descrição de sonso que se concluí do porque do estudo que diz que gente inteligente não é sociável está certo. Aqueles que quando sabem para que lado vão todos os sonsos por conveniência e para a fama, se dirigem para o lado oposto para usufruir de paz e calma longe do ambiente dos sonsos.
O preço da inteligência está na sociabilidade, as pessoas simples, desinteressantes ou incompetentes gostam de ser umas queridas enquanto sonsas, é o seu mel para conquistar um lugar na sociedade. A bajulação é uma arma. As pessoas que dizem a verdade, por conhecimento e carácter, os que aprofundam o ser na cultura, acabam por se distanciar dos demais e viver sozinhos ou com um grupo restrito de outros iguais, os que comungam e constroem uma visão de mundo muitas vezes pouco compartilhada pelos demais, por ser extremamente inconveniente e destruir o status quo de muitos. A sociedade dos sonsos odeia quem os traga à verdade mas tal como as Alterações Climáticas, ela vai bater à porta.
Os sonsos têm boa vida, estão nos melhores convívios, mesmo maçados sorriem, na actualidade têm um bom tacho e respectivo vencimento, não para produzir mas como compensação pelo teatro. São verdadeiramente inúteis para o avanço da sociedade mas ocupam lugares chave que mantem a evolução na continuidade e a narrativa. São predadores dos momentos em seu exclusivo benefício.
Sonsos são também todos aqueles que lêem o Correio da Madeira para copiar ideias de como caírem em graça, obstaculizando e diabolizando um site de contraditório que alerta as mentes para os perigos e as verdades inconvenientes. Sou fã e observador do fenómeno Correio da Madeira, vejo como influência. Apesar de tudo a jusante, não é lugar de sonsos, os que escrevem, mas de muitos dos que lêem. É o local onde bebem a informação de como aperfeiçoarem o seu estatuto de sonso de sucesso.
Há muito sonso que quer que os outros sejam honestos com ele, para que o seu jogo dê certo, precisam de âncoras na verdade para construir o seu estratagema, tal como muitos ladrões no governo e nas empresas dos seus amigos, que gostam de gente que dê a cara para poder eliminar os mensageiros e prosseguirem no roubo dos sonsos a todos os madeirenses, que ... são sonsos à sua maneira, para pertencer à máfia.
Que sociedade! Sonso é um amigo intermitente, que te descarta por outro com mais interesse, construído nos exemplos da vigência de 40 anos daqueles que nos fizeram mal à personalidade mas que ... fizeram uma escola de sonsos. Tanto líder de opinião que não vale nada, obrigado Correio da Madeira.
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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 10 de Junho de 2021 10:07
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