O problema da ineficiência da Comunicação Social madeirense

 

A culpa é da comunicação social.
Dos que se vendem e dos que compactuam.
Paulatinamente cederam ao controlo.

Sobre os espartilhos, condicionamentos e viabilidade financeira estamos falados. Falemos da ineficiência, algo de que acusam muito o nosso país e que também existe na comunicação social. É possível se ler mais com menos trabalho.

A propósito de um artigo que acabou de sair no CM (link), quero dizer o seguinte, lamentavelmente na Madeira escolhe-se de forma doentia quem escreve opinião. Reparem neste paralelismo, que sirva de bitola e de como é transversal. Aquele indivíduo que se fartou de fazer asneiras na Educação, quando foi  mudado, foi para fiscal de si mesmo, ou seja, ele saiu de activo asneirão para dar cobertura ao asneirão. Tem incomparavelmente mais casos para receber o tratamento dado ao professor do Curral mas acaba um protegido. Não satisfeito com a porcaria deixada durante longos anos, para ir fiscalizar, provocou nova situação com o professor do Curral, deu barraca, seus actos foram condenados pela Justiça e não se demitiu, fez uma medíocre peça de teatro em conluio com os superiores. A situação de ostracização ao professor, apesar de ter tudo para ser sanada, prossegue no mau feitio dos detentores do poder. Portanto, não se respeita a Constituição, interpreta-se a Lei à medida e não se obedece aos Tribunais. Isto não pode ser um Estado de Direito ... na Madeira. É uma critica no 11 de junho, dia comum de Portugal e das Comunidades Madeirenses.

Depois deste paralelismo, que existe para não ferir susceptibilidade na abordagem à comunicação social, voltemos aos comentadores na Madeira, estes avançam para ocupar espaço, no JM para cobrir as falhas do Governo Regional em elogios interesseiros de manutenção do regime. Não ao debate de ideias. No DN, mais idóneo, para implementar o clima de clivagens e atritos, o que permite o PSD inventar as suas histórias e manter o contencioso das Autonomias, temos outros tais que, já não dão mais do que chatice.

Não se percebe porque não encontram comentadores de bom senso, mediadores e analistas dos diferendos imparciais, em vez de optar pela onda que nos mata. É que para ser imparcial nesta estratégia temos comentadores a metro que ninguém lê, porque cada um é tido como sendo de um lado. Com menos páginas mas muito mais lidos, seria a opção de gente idónea a escrever que mediava a contenda entre partes mas, isso não interessa. Importa impor a vitória. É por esta razão, de contento das partes e por acederem ao ter que "dar" a um ter que "dar" a outro, todos numa estratégia de comunicação social errada que, por exemplo, o Telejornal na Madeira tem muito mais tempo de antena do que potenciais europeias. Com menos tempo e trabalho todos teríamos mais eficiência.

Precisamos de LUZ mas o que se passa, e isto é critica para os órgãos da Madeira e do continente, sempre que há algo sobre a Madeira e seus problemas são sempre os mesmos a serem convidados. SEMPRE! É um nojo. A Madeira não tem mais ninguém e a comunicação social acede aos mesmos que contam nesta Madeira Velha tornada Nova. O mesmo esquema com outros actores. Assim se fomenta a narrativa única, sempre os mesmos vencedores que se projectam a cobrir toda a nova oportunidade que se dá. Também eles concebem a emigração, dispensam o disfarce de elogiar quem é vencedor lá fora porque não incomoda nem faz sombra.

Não pode haver este clima dos mesmos macacos em todos os galhos, ou seja, políticos e governantes que estão nos dois lados, que são comentadores em causa própria e até gerem programas em que convidam quem dá mais jeito ao seu discurso, alguns exemplos entre muitos, Rubina Leal jornalista na RJM, o grupo dos 5 ou dos infestadores da opinião, como José Prada e João Paulo Marques, encarregados de manter os madeirenses afastados da pátria mãe ao lado do PSD Madeira, poço de divisionismo e isolacionismo. Entre muitos outros ...

Assim, as redes sociais vão mesmo vencer. Têm tudo para vencer. O 4º poder saiu da comunicação social para o telemóvel mas, desde que estejam todos assegurados no seu ganha pão, isso o que importa?! Não se pode misturar funções e coleccionar gente que se posiciona a controlar tudo em causa própria. Contentar todos para obter imparcialidade parece o Governo regional a provocar subsídio dependência por objectivos políticos e não temos dinheiro para continuar a estratégia.

Conclui-se que o ambiente da informação é tão da iniciativa privada que são dos proprietários subsidio-dependentes da política, nos negócios dos core e na comunicação social. Jorge Carvalho, da tutela, diz que o financiamento público é uma garantia de imparcialidade na comunicação social, jura (?!), como na Educação? Esses Renovadinhos são tão Liberais mas quando toca à política na informação são tão comunistas em ditadura, controlam o esquema informativo todo.

Nota: nada de novo naquela vingança contra um bom profissional que garantiu à Madeira um pouco de Liberdade de Imprensa durante décadas. A vingança mostra a sua qualidade, perceptível só agora na ALR. Venceu Jardim via Albuquerque. O problema é se surge antídoto "pior", tal como os perfis falsos originaram o anonimato. As Redes Sociais estão com José Câmara, tenho a certeza absoluta!

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 11 de Junho de 2021 10:50
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