O Insustentável poder da Ignorância!

 

F alta de educação, não é sinónimo de personalidade forte, antes pelo contrário, será alguém desprovido de personalidade, são aqueles que nunca merecem ser considerados de “persona grata”.

Não é por acaso, que na cultura britânica, alguém seja considerado e até lhe atribuído o grau de “Sir”, um reconhecimento pela excelência da sua personalidade e saber ser, na sociedade, que o reconhece e respeita como pessoa altruísta. 

A humildade, o reconhecer o erro, o saber desculpar-se, e assim como o saber, respeitar o outro, é algo, que apenas se aprende, desde o berço, se tivermos a sorte, de pertencer a uma família, com raízes num passado, que reconheça o valor e os costumes da sociedade onde está inserida.

Quando se desinveste na educação pública, a ignorância decorrente da falta de educação, aumenta, e aumenta também as desigualdades sociais.

O ignorante vê arrogância em tudo aquilo que não entende.

Arrogância e insensatez deriva do composto que se obtém da estupidez quando misturada com a ignorância e, nos últimos tempos, assistimos nas redes sociais a um crescimento exponencial de uma tremenda falta de educação, consideração pelas pessoas e pelo direito a opinar. Não assistimos a críticas fundamentadas, contrárias ou opostas mas sim, a uma verborreia, tomadas de posição, algumas de uma violência verbal, com contornos de ameaça.


Eis que surgirá um falso MESSIAS que se unirá a falsos PROFETAS e muitos falsos CRISTÂOS irão adorá-lo. Apocalipse 1:7:1

Portugal é considerado um país civilizado, um país, que inclusive colaborou, bem ou mal, na civilização de outros povos. É um país que tem uma estrutura jurídica e um poder judicial associado, que está preparado para proteger o cidadão destas manifestações, mesmo as que hoje acontecem nas redes sociais, onde a distância e o afastamento online dá uma falsa sensação de segurança ao agressor.

O que se assiste, em determinadas situações, são políticos bem formados e preparados que apostam no aproveitamento de uma “massa de militantes”, fiéis, que precisamente formatados, num país que desinvestiu na educação, os utiliza no combate político, interno e externo. Assistimos também, a um controle das massas, pela contínua aposta na manutenção da miséria, da caridade focada e apostada em raríssimas IPSSs, ONG e em associações similares, bancos alimentares, abrigos temporários para os sem-abrigo, atribuição de subsídios de falsa reinserção social, etc. 

A caridade deve ser anónima, do contrário, é vaidade

Não existe um esforço social, em resolver, em apresentar soluções auto-sustentáveis, existe sim um aproveitamento dessas massas que, eternamente agradecidas, garantem a eleição dos seus benfeitores. Um exemplo claro disso, é a aposta nos bairros sociais e na eternização dos municípios em senhorios, os mesmos que garantem a alguns amigos, a contínua manutenção dos mesmos bairros, assim, como adjudicam as respectivas construções em ajustes devidamente direccionados para alguns que lhes financiam campanhas eleitorais.

Para cidadãos que se envolvem na política, mais preocupados em ser uma referência para as soluções do que para a eternização do problema, é incompreensível a hostilização injustificada de certos partidos e de certos actores que, neles, assumem não um papel de liderança mas de padrinhos ao estilo das piores máfias sicilianas.

Só assim se compreende o estado a que chegou Portugal e, até de outros países, que são o pior exemplo do que uma democracia pode oferecer ao seu povo. Uma trapalhada que levará décadas a solucionar e pior, décadas a pagar.

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Terça-feira, 29 de Junho de 2021 13:33
Todos os elementos enviados autor: Edgar Silva