Como o caso da CMF/activistas dá razão ao Correio da Madeira

 

T odos nós já passamos pela experiência de ser comedidos e muito selectivos na facultação de dados pessoais e, de repente, vemos uma série de entidades, com as quais nunca nos relacionamos, a nos abordar por email ou a efectuar outro tipo de contactos telefónicos, SMS ou pelas redes sociais. A situação pode ser constatada desde uma assinatura numa revista ou jornal, que acabam por distribuir a todo um grupo, ou a interesses conexos até a queixas na polícia que depois facultam os dados, através de amizades, aos visados pelas queixas para exercer assédio. Não estou a falar de cór e muitas outras situações teria a reportar.

Há pouco tempo soubemos que os dados dos portugueses, resultantes dos Censos, foram parar às mãos dos americanos mas antes, para poder ter privilégio de entrada naquele país, na emissão de passaportes, é dado conhecimento ao mesmo país apesar que seu titular nunca lá ponha os pés. Isto é especialmente caricato, porque quando vamos aos Estados Unidos é preciso informar, dar todos os dados para receber um documento, o chamado ESTA - Electronic System for Travel Authorization, para o qual somos obrigados a entregar dados absolutamente incríveis, até dos nossos antepassados falecidos, em caso de dúvida. Não sei que privilégio obteve Portugal mas os nossos dados lá estão antes de sermos nós a enviar.

Já numa condição regional, vivemos o mesmo ambiente da Rússia, perseguição do "Estado" a todos aqueles que não possuem a mesma opinião ou não pertencem ao "regime", nessa condição e pelo controlo da comunicação social, deve ter nascido este conceito do anonimato que permite a opinião no Correio da Madeira. Aposto, está de caras.

Por fim, o que se passou com a Câmara Municipal de Lisboa, a dar dados dos activistas à Embaixada Russa, prova que por lado algum e mesmo havendo lei de protecção de dados, esta não passa de um aborrecido Pop Up que abre em cada site para concordarmos. Sem uma condenação dolorosa, fornecer dados pessoais é para os calculistas um ilícito que compensa. Somos nós que temos de ser muito criteriosos e, acabem-se as fotocópias de Cartões de Cidadão em muitos locais públicos, para instruir processos. Esse documento dá tudo! As amizades fora das regras fazem o resto, tal como os dados na Segurança Social ou na Empresa de Electricidade em posse do partido do poder.

Uma nota final: Marcelo Rebelo de Sousa mandou hoje uma boca, sobre o facto de sermos um país de emigrantes e que não tem lógica tratar mal quem recebemos. Concordo mas obtuso! Na Madeira, muitos dos que vêm de fora, têm mais atenção do que os locais que esperam e desesperam durante anos, porque por gestão política premeia-se quem chega para votar às cegas.

Ser activista no CM é mais seguro.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 10 de Junho de 2021 13:08
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