Bazuca sem fiscalização na Madeira

 


P or antecedentes vários de 40 anos de governação PSD que não sou distribuir a riqueza e a pobreza galopante. Pelas consecutivas crises que afundaram ainda mais a população. Pelo custo de vida e monopólios. Pelo exemplo de quem saiu beneficiado na Lei de Meios e outras catástrofes. Pelo posicionamento dos DDT's montando empresas afeiçoadas ao Plano de Recuperação e Resiliência, os madeirenses capazes de pensar e não engolir mastigado, sabem que tudo se vai repetir. E não pensem que atirando esmola que eles se vão esmorecer. O Vice-Presidente esteve contra a burocracia dos meios financeiros e agora está contra a fiscalização do plano que pretende aplicar à Região. Isto é especialmente absurdo porque enquanto vice e político mandou chumbar contas e orçamentos da Câmara Municipal do Funchal mas, agora enquanto vice presidente do governo não quer ter quaisquer regras ou fiscalização sobre a Bazuca.

O senhor vice-presidente alimenta a suspeição e confirma que a Bazuca não reúne condições para chegar a todos na Madeira. Será mais uma oportunidade dos que abusam do poder e tem informação privilegiada, continuarem a enriquecer mais e mais. A Bazuca, como sua designação sugere é para recuperar os que existiam por altura da crise provocada pela pandemia e criar depois resiliência, para que quando e se voltar a acontecer estejamos mais preparados. Estar preparado não é apostar de novo nos esquemas montados, no modelo económico nas lonas, nem voltar a concentrar a riqueza nos mesmos. Basta um exemplo para provar o que digo, um ferry é uma forma de resiliência por diversidade e solução mais económica, pode constar se forem inteligentes no plano. Vai evoluir o mercado nesse sentido senhor Pedro Calado?

Com os mesmos não haverá recuperação e resiliência, haverá BANQUETES, não se admirem que sejam denunciados! Depois não digam que há madeirenses invejosos, há madeirenses cientes que os senhores são uns cleptocratas, que não querem saber de todos, para os quais deveriam governar, procuram justiça e equidade. A comprovar estão as palavras de um nosso digno deputado:

Dinheiros da "Bazuca" na Madeira sem fiscalização parlamentar.

Vem ai os primeiros milhões da "Bazuca". Observemos o seguinte caraterística da governança local: A Madeira será a única região do pais que não terá uma Comissão de Acompanhamento parlamentar para fiscalização destes fundos.

E quanto a isto, os nossos doutos escribas (não da plebe, mas da aristocracia reinante) acham tudo perfeitamente normal. 

Ou seja, no Continente, PSD e CDS criam uma comissão parlamentar para fiscalizar e vigiar a aplicação de fundos. No parlamento açoriano há abertura e entendimento sobre a constituição de semelhante comissão, que aliás está em curso.

A Madeira é uma excepção nacional. É uma pérola da boa aplicação dos fundos, como a história tem retratado e registado! 

Aliás, os pretensos defensores da Autonomia a pataco, que apregoam ao sete ventos o amadurecimento do regime autonómico, usam o Parlamento regional para o que lhes dão melhor jeito. É uma espécie de renascimento do jardinismo do faz de conta, que faz de conta que o parlamento fiscaliza e vigia.

Fiquemos descansados, na Madeira há risco de desvios, não há riscos de má aplicação de fundos.

São tudo "bons rapazes".

Élvio Sousa


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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 18 de Junho de 2021 13:49
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