A Injustificável Hostilidade!


N ão são poucas as vezes que, do passado, podemos recolher exemplos de uma injustificável hostilidade, onde muitos acabam por perder mais, ficando isolados, sozinhos e com tarefas na mão, por cumprir ou incompletas, tornando-se intermináveis exemplos de lideranças focadas, apenas, no egoísmo e na gula por poder.

Nos partidos e ao longo de mais de 40 anos de democracia, os exemplos são muitos, a tal injustificável hostilidade começa sempre pelo receio e o medo, de se perder poder, ou até influencia, um receio, muitas vezes com origem, apenas, em pessoas, que estavam interessadas em colaborar, mas que demonstravam uma certa habilidade em liderar equipas e grupos de trabalho mas, totalmente desinteressadas em processos de disputa de lideranças. Sim, interessados que o seu trabalho fosse reconhecido por lideranças fortes e determinadas.

Observei essa “ciumeira pueril” em muitos partidos, bastava estar atento aos meandros das disputas eleitorais e às lutas pelas lideranças partidárias. O fio condutor e a particularidade é que essas disputas nasciam sempre, ou quase sempre, em adversários que inclusive partilhavam, a mesma equipa. 

Dizia muitas vezes, um amigo, que "os seus inimigos conhecia-os bem, alguns admirava pela coragem e determinação, o que tinha era receio era dos seus falsos amigos, de onde a traição tinha sempre origem".

A verdade é que quando estamos perante lideranças, fracas e ingénuas, estas utilizam ataques de bastidores, assim como colocam ao seu serviço mentes subalternas, os tais eternamente subordinados, sem opinião, os tais que alguém já apelidou de “militantes cigarrilha”. São os que levam ao colo toda uma estrutura, que lhes oferece umas migalhas de poder e alguma autonomia, no emitir “asneira da grossa”, rapidamente difundida nas redes sociais ou blogues anónimos. Contudo, nos partidos existem organismos preparados para manter a disciplina e blindar estas ações que prejudicam a imagem do partido, os que mancham a sua história.

A injustificável hostilidade, tem origem sempre no boato, numa avaliação superficial de eventos, ou acontecimentos, em que muitas vezes, quem participou por convite, apenas o foi porque alguém lhe interessava que a sua presença fosse notada. Inclusive, e pior, é que dessa participação, ganham alguns, com a participação altruísta, pois um inocente nunca se preocupa com o seu álibi, nem muitas vezes se apercebe que está a ser incriminado. Na política, este tipo de comportamentos existe.

Será que quem convida outros a sair se esquece que a porta também para eles está aberta?! Será que não sabem que o convite é sempre formulado e fundamentado com prova, por estruturas institucionais próprias! 

No dia em que não se puder emitir opinião livre e civilizada a sociedade democrática morre ...

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Segunda-feira, 28 de Junho de 2021 09:33
Todos os elementos enviados autor: Edgar Silva