Perda de influência


Já reparou que uma ilha tão controlada não domina nada da porta para fora?
Isto é uma peça de mau teatro de gente com medo das sombras.
Caducamos e claudicamos.

D epois de uns bons anos de insultos a tudo o que mexia na política nacional, razão encontrada para justificar as maleitas regionais oriundas da má gestão, endividamento e incapacidade de mudar o modelo económico ... que continua a esgotar a riqueza produzida para sustentar as empresas de regime, temos de aceder a Marcelo para sobreviver.

O nosso Presidente da República, qual caixeiro viajante, recolhe queixas e pedidos de dinheiro para alimentar o Povo Superior que não encontra eco na República. Ele deve ser boa pessoa, já se esqueceu dos insultos que também recebeu num congresso Renovadinho? Foi o povo que obteve o perdão com a votação! Não o GR. Aí estará ele para o 10 de Junho, dia de Portugal, e respectiva Constituição, tão desrespeitada pelo poder autonómico de uma ilha com laivos independentistas, sempre que não lhes mandam dinheiro. O 10 de Junho é um namoro ao dinheiro e não a celebração da pátria una.

Ontem na tarde ouvia a Antena 1, alguém alertava para o erro da Madeira se encaminhar para o turismo massivo, não cuidando da natureza, para vender o mesmo que outros destinos muito mais capazes e com melhores ligações aéreas.

A cada agressão, por falta de planificação, governo sectário e cleptocrata gera perdas irrecuperáveis e a adaptação da população concretiza-se para a sobrevivência. Estamos a produzir pobres, absolutamente sem qualquer lógica depois de décadas para construirmos "futuro" com o dinheiro da Europa. É tão natural ter ferry como helicóptero de combate a incêndios mas, somos tão superiores que ainda não atingimos isso. E nos cruzeiros, só os queremos cá depois de expulsá-los de várias formas, para justificar o filão do aumento da Pontinha. Para isso foram buscar o "santo" em vez de falar com Deus. Foi giro, anotou, bom passeio. E eles felizes. Os cruzeiros regressam na tradicional época baixa da Madeira.

E por falar em hélis, ontem começamos a ter notícias sobre o não controlo do nosso espaço aéreo e marítimo através das Selvagens, quando um turista acometido de doença súbita e paralisante deu lugar a um resgate via helicóptero sediado nas Canárias para a sua evacuação (link). Já não temos helicóptero de busca e salvamento pesado no Porto Santo.

Ontem, a população do Caniçal deu-se conta da partida do último banco da localidade, qual a razão da razia? Bancos, agora, só se deslocando a Machico ou Santana. Confessem se não tem piada a mesma freguesia ter a Zona Franca e o tão badalado branqueador de dinheiro: o CINM. A população não vê benefícios.

Quem todavia não percebeu, fomos tão arrogantes que estão a desistir de nós, ao contrário do que a propaganda pinta, vai bater tão forte como a notada falta de turistas que dizimou a nossa economia. Será que percebem quão dependentes somos?

Já repararam no estado da Saúde na Madeira? Ou encaram mas não querem saber? Está insuportável continuar a ver a falta de contacto, as patologias da população com falta de acompanhamento, a falta de consultas e exames, a falta de atendimento telefónico na ausência de outra solução, a falta de consultas nos centros de saúde, nem por telefone! ... mas a existência de muitas listas de espera.

Por estes dias, as empresas do regime, sempre ávidas de publicitar sucesso, como que a nos convencer que é bom que existam, vangloriavam-se nos jornais por serem boas empresas para emprego temporário, foi um orgulho exibir o prémio, parecia o alívio da auto-escada para salvar o monstro Savoy, se pegar lume, mesmo como pouca gente e nunca inaugurado.

A Madeira dos superlativos cansa, os que não precisam de nos aturar cansam e há um desprezo natural para evitar aborrecimentos. Pena é que o povo não saiba onde se mete e acha que todas estas dicas são de maldizentes que querem mal à sua terra. Não comecem a limpar ... isto vai sempre cabeça abaixo ...

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 6 de Maio de 2021
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