O nomadismo digital do madeirense chama-se emigração


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O s nómadas digitais, vendidos como o novo grande sucesso regional e panaceia para toda a economia, não é mais do que um conjunto de indivíduos que tiveram oportunidade de negócio num mercado aberto no estrangeiro e que se deslocam para um clima mais aprazível para executar as tarefas, que o podem fazer em qualquer canto do mundo. Foi bom que optassem pela Madeira.

Mas, por outro lado, dá-se o nomadismo do madeirense que sem oportunidades locais, todas elas encerradas à volta do PSD, em concursos, tachismo, ddts, e amiguismos partidários se vêem obrigados a sair da região à procura da oportunidade, o seu nomadismo chama-se emigração. E não se ouve uma palavra a este respeito, fogem deste insucesso abafando-o com o sucesso dos estrangeiros.

Encerrando esta breve observação, conclui-se que a Madeira poderia ... se o PSD não encerrasse em si todas as oportunidades, uma Suíça do Atlântico ou um verdadeiro Silicon Valley, contudo, logo pelo cabo submarino começa o esquema, os apoios são outros na mesma problemática e o dimensionamento do mercado deve-se ir buscar lá fora porque por aqui é pequeno, por isso o trabalho que os tais nómadas digitais que nos visitam fazem é incomparavelmente menos produtivo. O dinheiro que possuem para gastar tem ligação directa ao outro mundo de que a Madeira anda arredada por culpa do modelo de desenvolvimento regional há décadas.

A Madeira é um regalo para estrangeiros porque o dinheiro e o mercado é ganho lá fora. Estaremos sempre à espera de algo de fora, tal como da Bazuca. Não temos força própria nem se desenvolve.
Um à parte: o secretário da economia não se demitiu e enche páginas de jornais para fazer esquecer. Nem apresentou os beneficiários dos 180 milhões publicitados em apoios aos empreendedores/ empresários.

Peço publicação, o meu obrigado.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 27 de Maio de 2021 13:17
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