O futuro na Betodeira

 


D aqui a um milhão de anos, tudo na Betodeira prossegue igual, a antiga Madeira, redenominada por altura da chegada de Pedro o Grande ao Governo daquela antiga ilha, o PSD continua no poder e o povo, todo ele careca, carrega cestos de cascalho depois de não ter como pagar a dívida. 

Pesquisa-se a história através dos fósseis cravados no betão da era Betonária de 1976 a 2023. Manuel Biscoito, descendente da linhagem das bolachas Triunfo, curador das patologias do Museu de História Natural do Betão no "Estaleiro do Atlântico", acompanha a perfuração do betão para o túnel Madeira - Continente pois o ferry ... ainda não encaixou nos apêndices duros que os betoruminantes têm na estrutura anatómica da cabeça de cima, a menos pensante da Betonária Superior de 2015 a 2023. O túnel, uma obra fulcral, pensada há um milhão de anos mas não executada porque a Bazuca só aumentou a Pontinha, não cobriu esta ideia excepcional para longos anos de "fracturação" da sociedade da Madeira.

Seus ajudantes de campo, picando há várias semanas um tetrapode, de repente entram em grande alvoroço, igualzinho como nas pesquisas do antigo egipto. Em êxtase, como só o povo da potência liderante da Coreia do Norte, capataz da União dos Países Ditadores Democráticos, consegue. Ajoelham-se e começam a rezar orientados para a Estátua, já com ferro à vista, do Querido Líder que, como se sabe, acabou sendo Pedro o Grande, depois de ter perdido as eleições municipais e que, por vingança, trouxe os buldozers do padrinho e arrasou a CMF. Daqui nasce a expressão: - Agora vais governar o tanas! Muito usada na nossa população juvenil delinquente da facção PSD, linhagem de Pedro o Grande, toda ela cão-pilotos de rális de profissão porque é a única que não pode parar com a pandemia. Era o hobbie preferido do Querido Líder da era betonária, em especial de um momento crítico, onde os chamados "senhores da única verdade" entrincheiraram-se em valas de betão e levaram a Bazuca à força. Aí nasceu a expressão: - trava, trava, trava. Mas sem travões fomos à parede e foi introduzida a luta contra a Regra Travão, era acabar com a burocracia e facilitar o Ajuste Directo.

Isto da história da Betodeira emociona-me, e divago, vocês todos perguntam e o que encontraram? Pois, picaram e surgiu, imagine-se, o dedo em riste de Deus, famoso pela longevidade e por não se ter drogado como a Mão de Deus. Nestes momentos, a obra pára porque é preciso uma licença para a liquefacção do betão, técnica proibida, pois a legislação preserva a Lauribeto, Património Artificial da Unesco e defendido pelos especialistas da floresta do betão hidrófugo, composta maioritariamente por Renovadinhos e Jardinistas, endémico da Betonésia que agora, por evolução da crosta terrestre, quis a sorte ter-se juntado à Coreia do Norte, Venezuela, Irão, Turquia, Hungria, Estado Islâmico, Filipinas e a Papua Nova Guiné, onde os canibais  se converteram à alimentação saudável, pois o estudo dos homens pré-históricos da Betodeira, diz que os tiranossauros brigavam entre si e praticavam o canibalismo. Prova que só eles vivem e revivem, basta ler a história do Paleiolítico Superior onde as mentiras eram grandes verdades.

Um dedo em riste só nos leva a pensar no Santo Graal da Betodeira, pensa-se ser o molde do Velho Líder que, como narra a história, ao tentar fazê-lo em betão ficou lá mas depois veio a aluvião que nenhuma ribeira do famoso Calado o Grande aguentou e levou-o, para todo o sempre.

Agora vou apanhar o DeLorean para saber o resto da história, depois da fase da Virtude da Mentira no império de Pedro o Grande temos que reescrever tudo, sobretudo quando o historiador Coelho o Pequenino, em todo igual ao Contabilista do Regime, emprenha pelos ouvidos. Foi o mordomo encarregado de manter o império naquela época, caçava a oposição toda.