Novo Cais da Ribeira Brava: obsolescência programada

 

Notícia do DN Madeira de hoje


E ste é o governo do quero mando e posso e que nem a natureza respeita. Como se sabe, ela é como a pandemia, tem curso próprio e não respeita fronteiras, raças, religiões e toda a parafernalha de coisas que o homem criou para se organizar mas que são artificiais para a sua orientação.

A natureza deve-se tratar com consciência e respeito porque podemos parecer muito poderosos com cargos no Governo Regional mas se mudarmos de âmbito, esse todo poderoso Governo Regional que abusa e faz o que quer, sobretudo colocar a obra na justa medida de deixar renda fixa ou obsolescência programada vale, com licença ... isso mesmo.

O antigo cais da Ribeira Brava era mais forte do que este e foi destruiu pelo mar em pouco tempo. Se vão construir a ampliação da Pontinha desta forma teremos mais uma obra marítima vergonhosa. Pensem nem quantas e quantas não dão certo mas lá chega o chequezinho de injecção de capital na APRAM sem que vá alguém para a rua ou o Governo Regional receba cartão vermelho. Não podemos pensar assim, até porque todo o Governo Regional tem uma hierarquia de máfia, deslocada da realidade da orgânica e todo e qualquer membro, cada vez mais e já atiro a 100%, estão lá por serem obedientes e não exercerem para além da voz de comando que, no caso do Governo se ter declarado nos Censos, seria o cabeça de casal ... os obreiros.

O anterior Cais da Ribeira Brava tinha uma parede alta que foi destruída, agora colocaram-na baixa. Na antiga o mar batia, fazia o "splash" e era um aviso, uma noção de potência para se saber se fugimos ou não. Agora ela é baixa, o mar não vai destruir paredes mas vai levar pessoas sem aviso.

O Cais da Ribeira Brava parece a lógica das orgânicas fo GR, se ele não serve para encaixar o tachista por falta de habilitações então cria-se uma orgânica nova à sua dimensão. Começo a acreditar que tal como todos os conceitos de Jardim foram assumidos pela Renovação e refinados, depois da Renovação ver que a sua postura levaria à derrota, agora temos um Jardim a duplicar, o velho marreta e o Cantinflas a imitá-lo. Cada vez se provoca mais despesa para enriquecer meia dúzia, com obsolescência programada a par de enfiar betão de forma criativa e inútil que, entretanto, tem renda fixa para uma manutenção mensal que gera factura fixa.

O madeirense paga embevecido e será cada vez mais pobre. "Disso podem ter a certeza!"

Vejamos porque rebentou o Cais Antigo, qual era a obsolescência programada? Falta de ferro! Esteve bem à vista de todos durante muito tempo!



Como podem verificar, no cais  antigo, grandes blocos de betão foram projectados cais dentro e a insegurança que isso promoveu foi deixar de haver muro para o mar não levar pessoas. Não é preciso estar mau tempo, basta uma onda errante que apanhe alguém distraído.

O derrube das muralhas de protecção provou três coisas, que os tetrápodes não eram suficientes, que havia falta de ferro e que as ondas levarão pessoas, carros, contentores, canoas varadas, tudo! Se assim foi, pior será com esta solução. Mais uma empreitada para corrigir?

Na altura, foi ridículo constatar que a armação de ferro, na construção tipo "Lego" faz com que o ferro tenha fundação no bloco assente e não de zona mais profunda no leito marinho. Ora, não é preciso dizer que desloca os blocos e paredões, as fotos provam-no. Ou então, outra obsolescência programada, o betão não suportava o ambiente marinho e permitiu corroer o pouco ferro. Aqui ainda não aproveitavam a renda fixa de manutenção? O mesmo erro da cabeceira da pista do nosso aeroporto do lado de Santa Cruz?

Se a nossa velha Pontinha era assim, há muito tinha desaparecido. Se são estes "engenheirinhos" que vão concretizar a ampliação, no quero, mando e posso é de começar a rezar. Em vez de viabilizar o Cais 8, outro erro colossal, ainda teremos ao fim de algum tempo o bloqueio da entrada do Porto do Funchal provocando mais uma obra urgente para se realizar que, entretanto, acumula os inertes das ribeiras no interior porque a "mina" das pedras das ribeiras não vão parar com a fome de obras.

Mas pronto, resolvido o problema no cais novo da Ribeira Brava, retira-se o paredão. O nosso juízo!





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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 21 de Maio de 2021 08:23
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