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T ornar as ribeiras seguras, segundo o esquema, confinando as mesmas a muros de betão tem muito que se diga, sobretudo quando a ribeira provoca facturação explorando de borla tudo o que está à volta, até colocando em risco os bens dos outros: os alicerces de uma vida de trabalho para erguer uma casa. Se der asneira o GR paga, sendo obra sua? E ergue um muro até lá cima para os amigos facturarem mais? Ninguém pode saber o que está a fazer sem um estudo geológico, feito com seriedade e aprovado com autoridade, "doa a quem doer". Sabemos como tudo isto ocorre, libertinagem total.
Não há dúvidas sobre quem é o Presidente da Região Autónoma da Madeira, o resto são brinquedos ao seu serviço que querem enriquecer ... com serviços prestados. Este assistencialismo ao sucesso dos que empresarialmente atingiram o poder, comprando a democracia para os seus mancebos, é cada vez mais atroz e descarado.
Podem receber prémios por tratarem bem os empregados mas, em abono da verdade, só assim se justifica o risco de cometer alguns crimes de despejos, roubos e atentar contra a vida dos outros para cair em graça do patrão. Trabalha-se no conforto da empresa-poder, governo, fiscalizadores e justiça, terão sempre um bom advogado para resolver e dar solução. Neste caso, para ganhar, nunca seria do advogado dos 30.000. E, o de lá de cima, com toda a razão, se um dia o infortúnio lhe bater a porta, vai se sentir completamente documentado e com razão mas sentirá a inércia para que desista.
Há legalidade e ilegalidade, mas temos um grande problema, estamos na Madeira!
O autor da publicação que envio, vilipendiado muitas vezes por ser activo nas redes sociais (por parte dos sabujos encarregados dos trabalhos sujos do poder), faz mais pela Madeira e pelos madeirenses do que todos os outros juntos, porque tem a coragem de falar na primeira pessoa! Parabéns Célio, não esmoreças. Foi o silêncio, o medo, a zona de conforto e a condescendência que nos trouxe ao "desastre".
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