Como a Covid mata a democracia na Venezuela

 

O Centro Social Madeirense na Venezuela está em processo eleitoral e é uma prova viva de como se pode usar a doença para neutralizar adversários, num país com falta de Saúde Pública e Vacinas. Passando por uma fase aguda da Covid-19 na Venezuela, os actuais dirigentes do Centro Social Madeirense não querem adiar eleições para um momento mais "saudável" à participação de todos com vista à manutenção do poder.

A situação é caricata, existe uma lista concorrente mas, pelo facto de ter 4 infectados com a Covid-19, não pode desenvolver actividades eleitorais, por razões lógicas de confinamento profilático, mas as eleições também não são adiadas apesar do pedido feito, conforme carta em anexo. O que ressalta à vista, é que não existe uma entidade verdadeiramente independente na gestão do acto eleitoral que decida no interesse de todos mas sim pelo "próprio poder".

Fica bem patente que Portugal, nestas circunstâncias, pode ter um papel importantíssimo na Saúde dos Luso-Descentes pelo mundo e na democracia, usando a sua influência junto da União Europeia, para que as vacinas dirigidas a Portugal sejam entendidas para todos os indivíduos de nacionalidade portuguesa, independentemente de onde estejam. Desta forma, Portugal deveria usar a sua rede de embaixadas e consulados, sobretudo em países muito especiais pelas circunstâncias que vivem, e organizar a vacinação de todos os Luso Descendentes não cobertos por uma Saúde Publica eficiente e universal. Que tenha ouvido, nada disto foi pensado todavia e poderia muito bem ser uma acção para o Director Regional das Comunidades e Cooperação Externa, Dr. Rui Abreu, Saúde e Democracia. Não sei se estará à altura ...

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 21 de Maio de 2021 14:38/ 20:49
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