A lgumas luzes. O CDS passou décadas a acusar o PSD e este a gozar e a menorizar o CDS. Nas Eleições Regionais da grande alegria do CDS, ficou provado que mentiram por décadas e durante toda a campanha eleitoral. Por um tachinho e acesso ao gamelão orçamental da Região, tudo se mente e depois se esquece. A posição na oposição do CDS rapidamente foi comutada para uma participação dolosa no modelo de governação do PSD, nenhuma moderação trouxe, agora é bom, porque estes ... com licença ... agora também mamam. Lopes da Fonseca é o ícone da política pateta mas há muitos sucedâneos no CDS mas ninguém se demite à luz do moralismo antigo.
O tachismo foi descomunal nas hostes do CDS, as cotoveladas para explorar a mísera percentagem do sucesso foi um triste show, a cara da sua governação queimou-se em pouco tempo e culminou com o empréstimo semi-pessoal-semi-partidário. Está quase esquecido. O partido da moralidade sucumbiu e perfila pela narrativa do PSD, a qual sempre rejeitou, porque afinal o objectivo era de ludibriar os eleitores para ... com licença ... chegar à mama.
O CDS está igual ao PSD, ou sempre foi, e agora tem os mesmos instintos de poder e de perseguições. É imprescindível não cair do poder para que se evite que tudo acabe, por isso vale tudo. O PSD e o CDS em Santana parecem o Rui Alves e o Miguel de Sousa no Nacional. Conclui-se que são todos amigos com poder mas não nas vicissitudes, é uma coligação frágil do chega para lá, a mais estúpida consequência da falta de qualidade dos actores políticos.
Os eleitores estão cansados, saturados e têm uma vida de sofrimento completamente a leste desta perseguição política à abundância. Agora temos a política segmentada, numa região tão pequena, conseguem ter discursos diversos e esperam que o povo seja "sábio" a aceitar, na conveniência dos partidos, não do colectivo.
Ao eleitorado cabe a missão de se fazer respeitar, de acabar com o trouxa e os costumes "devotos". Só mudam com a perca de poder, pelo menos para mudar o fingimento.
Os líderes regionais da coligação irão para Santana se insultar um ao outro nas Autárquicas e o povo do concelho vai vê-los a se beijar no governo pela TV? Sem dúvida que passamos à política segmentada, a política mini do que já se fazia antes, um discurso em Lisboa antes de entrar no avião e outro no Funchal ao chegar. Tudo para contentamento pateta do eleitorado que se deixa enganar com doses cavalares de bairrismo gratuito, seja ele regional, por concelho, freguesia ou bairro ... porque quer! Querem ver que desde Santana vão criar um inimigo externo que está no Funchal?! E Santana bate palmas como se já não tivesse visto o filme. Ahhh povo enganado que nunca se emancipa.
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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 25 de Maio de 2021 11:56
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