A Covid como barómetro

 

A covid-19 está a crescer, volta a dar sinais. Estamos convencidos com as vacinas, porque todos somos importantes e de excepção, treinadores de bancada e de palpites, todos sabemos passar por entre os pingos da chuva.

Nem tendo atingido a economia de forma brutal se as pessoas se emendam, depois da Covid não vamos mudar nada em favor do ambiente que, por sua vez, responde-nos agredindo de volta com as intempéries e as doenças.

O futebol está visto é mais importante do que a saúde, Fado, Futebol e Fátima. Onde já vi isto, estamos no regime certo com as cegueiras certas. As pessoas cegam e os políticos sabem como cegam, era vê-los de vela na mão.

Tudo é afinal um faz de conta, como a Saúde capturada pela Covid. Deixou de haver outras doenças. Também isto na apoquenta ninguém ou será que apoquenta e não vemos os mais ponderados, quem sabe se são os levianos.

Vivemos numa região de mentira e construímos as nossas vidas sobre mentiras, é natural que com estes alicerces um dia tudo desmorona e o destino costuma ser "madrasto". Na pior altura surgem todas as insuficiências, é como os acidentes de aviação que nunca têm causa única por haver tanta redundância. À medida que o tempo passa, neste ambiente de erro passado refinado no presente, a nossa desgraça cresce. O que alimenta tudo isto não é o inimigo externo mas sim o dinheiro externo. Está claro nestes messes de pedincha, menos agressividade a falar a quem de direito, a invocar a bazuca, que somos uns construtores da nossa desgraça e não de um futuro promissor. A arrogância baixou a bola ... por agora. Quando se verem com dinheiro ...

Dizem que são nos piores momentos que vemos a fibra das pessoas, por sorte tivemos uma ilha para trancar sem Saúde para corresponder mas, se bem que seja sonho de alguns ter uma ilha privada consumindo o orçamento da região, na verdade é que somos pequenos, improdutivos (apesar daquele maravilhoso superavit que um dia dá dívida) e muito convencidos. Somos os melhores do mundo. Quem quiser se chatear que o faça mas reze sempre por dinheiro de for. Por agora façam os estrangeiros subir os autocarros, beijem os navios de cruzeiro, vão para a cama com as companhias aéreas ... aprender a lição desta maneira não vale nada. É como um estafermo numa sala de aula que se amedronta enquanto perde, logo que o ambiente melhora volta à sua essência.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 16 de Maio de 2021 11:02
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