UBERgate


U m Governo que divide os madeirenses por partidos, profissionalmente e respectivo acesso ao rendimentos, é um governo sectário que não está preparado para desenvolver a Madeira integralmente num conceito de mérito para que a terra desenvolva qualidade. Tantas vezes se vocifera contra Lisboa, de que a Madeira está a ser tratada como portugueses de segunda, quase sempre por questões de dinheiros a receber mas, no entanto, aqui dentro da própria ilha há um governo bom para uns e mau para os outros que não sabe o seu lugar de mediador imparcial. Há uma clara separação entre muitos pobres e cada vez mais pobres, para um rácio de poucos ricos e, sempre os mesmos, cada vez mais privilegiados e mais ricos a comprar tudo. Há cada vez mais condicionamentos na actividade económica até para os tão propalados "apoios". Quem se sente marginalizado parte.

A situação da UBER sair da Madeira é péssimo, o governo não tem nada que aniquilar uma actividade económica em favor de outra, não tem essa competência. Está aqui para gerar igualdade de oportunidades. Não digam que a TVDE vai continuar porque estamos cansados de ver os jogos de bastidores como levam sempre a água ao seu moinho. Para já, vai desaparecer uma aplicação mundial que contava com a Madeira e a dissolução de muitos serviços e empregos. Quando o GR for para Tribunal, veremos madeirenses a testemunhar contra o Governo da sua Região ao lado de uma empresa internacional, e aí vamos perceber onde está o inimigo interno.

Em curto espaço de tempo é a segunda empresa internacional a sair da Madeira, há semanas foi a RIU e agora a Uber, antes foram algumas companhias aéreas. Se repararem, todas ligadas a actividade turística. O que não dizem, é que a UBER tinha mais serviços de turistas através da aplicação do que andava a "roubar" clientela aos taxistas. Por isso vai uma saudação as frotas de transfers, dignos concorrentes que sabem estar.

O Governo Regional está preparado para dar emprego a toda gente? A opção por taxistas é porque são partidários nas conversas a bordo? De resto, é só ver as suas opiniões para perceber como estão cristalizados e o GR fez o favor de lhes manter na zona de conforto, tal como quase tudo na Madeira que não evolui por culpa de um modelo protegido pelos mesmos que já deu o berro.

Se a Uber um dia regressar, imagino que será pelas mãos de um protegido, com carros pintados de laranja, aí remendam as leis que criaram para o sucesso do protegido. Em vez do número ridículo de viaturas transforma-se em número de empresários com frotas.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 3 de Abril de 2021 10:21
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