A terra na política gente aliciada por emprego e bom vencimento mas não gente preparada para exercer. Verdes chamam verdes, e não me refiro à JPP mas à qualidade de não estar à altura dos cargos. Nestes últimos anos temos assistido ao mergulho qualitativo dos quadros da Função Pública, existirão bons mas diluídos numa extensa massa incompetente e tachista. É grave, provoca carneirismo que zela pelo tacho e conduz-nos ao pensamento único. A culpa de tudo isto é de Alberto João Jardim que não soube preparar a saída, antes quis se perpetuar com os mesmos e aniquilou gerações e gerações de preparados para os desafios desta pandemia e que vêem o descalabro. Jardim desenraizou a qualidade pensando no seu ego, depois de mim o caos.
A transição por eleições internas do PSD Madeira, que contagiou depois o Governo Regional, abriu portas a apoiantes que cobraram com uma multidão de desempregados a solicitar tachos e, mais uma vez se perverteram os objectivos, sobrecarregando o erário público com inúteis que serão sempre os primeiros a alcançar todas as benesses de carreira ou de salto nas responsabilidades. Assim, os verdadeiramente capazes que existem na Função Pública vão ficando para trás, escravos da nova ordem.
Hoje leio que teremos um Provedor da Administração Pública, será mais um tacho de algum vendido ou comprado, alguém especial para merecer a oferta de um bom vencimento. O que este grupo da Renovação precisa é de apanhar uns tabefes pelo mal que tem feito à política e à Função Pública. Ardilosos, Cínicos, Vadios, Incompetentes, Insolentes, ....
Um Provedor da Administração Pública neste clima de autoritarismo e ditadura é o mesmo que um Gabinete da Paisagem com o domínio do betão. Entramos na era dos Provedores, uma nova forma de arranjar tachos de nível superior. António Costa, e tu pagas tudo isto! Rica solução final, berra-se que é a Região que paga Educação e a Saúde que deveria ser do Estado Central mas ninguém é capaz de abrir a boca para dizer que é a República que paga o tachismo regional do PSD Madeira.
