O governo comunista da Madeira

 

É preciso tratar da economia mas os lóbis destroem-se a si mesmos levando a Madeira.

A cegueira é muita de várias partes e, no ponto fulcral de tudo, está o rendimento das pessoas. Sem os peões da economia a gerar a capilaridade que distribui a riqueza, nada feito. Todo tipo de investimento mais ou menos exposto esbarra no consumo das família ou no turismo no caso da Madeira. Se de turismo estamos bloqueados, nas famílias ainda mais. Apostar agora em novos negócios, pensando substituir entretanto outros que faliram ou pensar que terá a genialidade de passar por entre os pingos da chuva é miragem. O problema é que, antes da crise, em parte já era assim, excesso de oferta para a procura que havia. Um processo diferente de não existir serviço mas também não inovar (ferry por exemplo). Temos uma "selecção natural" dentro do controlo estabelecido pelo PSD, em favor do seu regime, o mercado se ajeita-se como pode. Se não pode, vai embora, tantos e tantos.

Quanto à qualidade da nossa economia, se por um lado não é livre e aberta, por outro não tem no Governo Regional a capacidade de interferir o mínimo. Não temos a aplicação de uma ideologia na estratégia política de governação, temos uns seres que governam a olho, no imediato, de forma nada estruturante mas sim na onda de chegado o problema, resolve-se. Neste governo regional não se planifica, aldraba-se até à "parede" final. A única coisa que o GR planifica é esquemas.

Ontem a UBER anunciou a sua saída da Madeira, os taxistas estarão contentes, o senhor Rui Barreto e a secretária sombra Pedra também, mas não se esqueçam que estes laivos de comunismo, por conta do proteccionismo, faz com que em vários sectores da actividade económica fiquemos expostos à compra integral de monopólios em crise. O que estou a dizer é que ao proteger concentra-se, a legislação criada para a UBER e similares foi castradora, tanto que vai embora. Foi despachada por legislação. E aqueles que criaram o seu posto de trabalho? Foi só mais um exemplo, tal como os portos, esse tão emblemático. No fundo, estamos em bom tempo para que toda a concentração da actividade económica "peluda" se veja a mudar de mãos e nós a perceber quão pequenos somos, tal como na falta de turismo.

Estamos sim num regime comunista onde as forças produtivas estão nas mãos dos militantes e simpatizantes do Partido Social Democrata e funcionam como unidades colectivas e protegidas do sistema que o senhor Presidente visita. Explico melhor, para não parecer mal muita empresa só é viável sendo subsidiada pelo Governo Regional, essas empresas no fundo são públicas à semelhança das Sociedades de "Endividamento". Foquemo-nos na Porto Santo Line, é tão sorvedoura de dinheiros públicos como a APRAM e cada vez precisa de mais. Mas se este é um exemplo, e para não atingir ninguém ou ferir de susceptibilidades, o que dizer da criação propositada de dependência do Governo Regional para poder laboral? É exactamente isso que o PSD procura na Madeira, um sistema de todo democrático mas que, pelo condicionamento da parte financeira, amarra curto toda a gente que lhe vai executar o beija-mão e ficar em silêncio para não lesar o pagante. O problema é que tudo isto funciona livremente numa economia aberta e livre, nestes momentos de crise, em que se ouvem anúncios impotentes de apoio podemos ver o erro. Ao Governo Regional tudo se exige porque assim o quis. E agora os senhores miras que batam palmas por coadjuvar o regime enquanto pertencem à máfia comunista pintada de social democracia. Afinal, estão cá a participar num regime de Maduro cá porque lá estavam de fora.

Mas, se enquanto caímos no "comunismo", por acção sem norte e de exclusivo controlo de tudo à sombra do "estado", ele acaba sendo ditadura enquanto máquina silenciadora da opinião pública através da necessidade e da caridade, o silêncio de conservar o emprego sendo bajulador do regime, o ataque feroz aos que são contra o regime, o uso da perversão da lei (como no caso das pedras) e da instrumentalização da Justiça para fazer calar, qual Alexei Navalny na Rússia. Paulo Cafôfo foi bater à Justiça, Manuel António Correia foi bater à Justiça, as Câmaras da oposição estão com a Justiça à perna e numa terra com tanta corrupção ninguém "foi preso"! Nenhum processo que sabemos ter fundamento vê decisão, a dívida escondida, as facturas falsas, as concessões por ajuste directo, a manipulação de concursos onde ganham sempre os mesmos. A economia é ou não fechada e ganham as empresas "estatais" que, sem o ORAM, nada são? ... simplesmente gente em orgia com o Governo.

Se tivermos uma economia livre e um governo capaz, o ORAM rende muito mais que não 50% para obras. Poupamos dinheiro e garantimos sustentabilidades por sinergias com o exterior. Explico, pequenos e fechados morremos de mão estendida à espera de esmola. Se nos soubermos associar usufruímos da sustentabilidade de economias maiores, cadeias internacionais de hotelaria promovem-nos de borla, Armadores inserem-nos em soluções de sucesso em sinergia com outras economias (ferry), na distribuição beneficiaríamos de melhores preços inseridos numa solução global europeia que ... é solidária com as ultraperiferias num conceito de preço regularizado para todo o europeu. Temos que pensar Europa mas somos cada vez mais uma cleptocracia africana.

Vou longo, poderia continuar a debitar mas corro o risco de não lerem, algo muito vulgar na Madeira, com muita gente que comenta por imagem e título. Outra pecha da democracia local,

Como vêem, dizer-se democrata tem muito que se diga, há muita maneira de ser comunista e ditador. O homem da ACIF é do Pestana; o Rui Barreto é do Sousa controlado pela Pedra; o Calado, decisão e dinheiro é do Farinha; a Legislação é do Jaime Ramos; o Albuquerque é o bibelot de todos e o Ambiente prova mais uma vez como há inimigo externo contra a Madeira, todos dizem o mesmo contra os interesses da "Madeira", aquela de meia dúzia.

Você pode-se mexer bem mas sem governo/estado na Madeira não tem sucesso, adira ao comunismo. Bom é ser governo, enriquecimento garantido.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 2 de Abril de 2021
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