O enfraquecimento da Autonomia


A nossa Autonomia Política quer progressar quando ainda não trilha caminhos de decência e boa gestão. A evolução para a etapa seguinte deve-se à pretensão de mais condições para corromper, mais e melhor, controlar. Os que mais invocam a Autonomia são os que mais atentam contra ela e fazem os outros, no panorama nacional, suspeitar das intenções. O trancar da evolução da Autonomia deve-se a culpa própria. Em silêncio é amarrada para conter exageros.

O enfraquecimento da Autonomia dá-se por não se dar ao respeito, a sua autoridade é menorizada pelos excessos linguísticos, a chamada verborreia, e por atitudes pouco sensatas. Se isto já era suficiente, adicionam-se as contínuas dívidas, o PSD é uma máquina de fazer dívida para "encher" os seus, e depois os que pagam são enxovalhados, como Guterres, Miguel Silva Gouveia, etc.

Mas a menorização da nossa Autonomia também está num tipo de ditadura camuflada que, "democraticamente" condicionada, ocupa todos os lugares de decisão e controlo, numa capilaridade que chega à ponta mais extrema. São muitos anos a virar frangos.

Não se pode dar valor à Autonomia se quando olhada de fora vê sectarismo, economia fechada, governo apoderado por DDTs, eleitos yesmen, eleições viciadas através das propostas que vão a sufrágio. As pessoas elegem esquemas montados por trás das suas costas.

Antes de progredir na Autonomia, por este caminho de refinamento de mais oportunidades aos mesmos, é preciso uma imensa limpeza na Madeira. Na atitude, na opinião, no carácter, na missão, recorrendo a uma Justiça inoculada que recoloque a veracidade, a qualidade e o mérito de novo no seu lugar. É preciso desfazer a teia.

Não temos autonomia porque a gestão da riqueza e os dinheiros é péssima e não conta com todos. O pilar da Autonomia não pode ser dívida para fazer obra. No money na população, no funny para uma estrutura social não dependente. Dela depende o voto justo após a limpeza da porcaria.

Estamos muito longe de um ambiente digno. A Autonomia está fraca por exageros de Jardim, Albuquerque, a dívida e a imagem pública da Madeira no exterior. Já todos perceberam que isto é um covil, até a República sabe para onde despachar os seus piores e problemáticos ...

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Sexta-feira, 9 de Abril de 2021 12:12
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