Hoje o DN dá conta da evolução do caso Lar do Porto Moniz e decidimos revisitar as nossas publicações antiga e juntar 3 delas para recordar o que foi dito então, em Fevereiro de 2018:
Lar do Porto Moniz
P or azar, quis o destino que o Sttau Monteiro estivesse esta manhã na vila do Porto Moniz e todas as bilhardices estivessem centradas no Lar de Idosos que está a dar um banzé danado. Isto é incrível, toda gente sabe da história mas andavam todos calados, povo de merda! A grande novidade é que batem certo as conversas dos populares, coincidem e por isso este comentário vai sair com muito acerto mas colocado na área bilhardando. Para começar o café estava bem tirado numa terra que só vende água de batatas com gente que acha que é só meter pó e passar vapor. Tenho uma lista de onde se pode beber bom café, um dia publico mas, atenção, basta não ser a mesma pessoa a servir que já fica o café entornado, é preciso fixar as criaturas também.
Lar de Idosos, cá vamos.
Primeiro é preciso dizer que aquele lar tem funcionários que entram por cunha e depois o serviço ressente-se porque na cabeça de quem gere, para tratar de idosos só é preciso ter força. Bando de idiotas, por aqui já começa a desgraça. Se não têm o mínimo de formação estamos a um passo da negligência e da incompetência que agoniando por não saber lidar com as situações torna-se malcriada com os idosos. Por esta razão, incapacidade, ministram doses a mais nos calmantes à noite, ou seja, a medicação resolve a incompetência e a falta de vocação. Chegam casos que não deveriam ao Centro de Saúde, coisas básicas como passar frio e as respectivas consequências em gente idosa enfraquecida. É com esta forma de encarar as situações que aparecem idosos amarrados e outros que aparentemente não deveria ter chegado à sua hora. Atenção, também existe muita gente competente, que entraram à margem das cunhas mas quem leva a fama são os mauzinhos como de costume.
A presidente é uma viúva que esteve emigrada na África do Sul que, até acredito ter boas intenções e vai se desenrascando, mas precisava de não ser comerciante, até tem um café, construído à margem do PDM na era do ex-candidato autárquico do PSD cristalizado e marginalizado agora pelos Renovadinhos. Foi este que ajudou "no negócio das reformas dos idosos", ajudando na formação do lar e da fundação, até no café com alguns camiões que saiam com um destino mas iam para outro. Se enquanto presidente de câmara estava interessado em ter um lar, este foi construído por muitos atalhos que agora se vêem. Só chegamos aqui porque as autoridades, tal como "N" casos no país, na falta de lares, fazem vista grossa a muitas insuficiências. Aqui junta-se a proximidade do poder político que até tem interesse que os velhinhos metam a cruz no boletim de voto, quando os idosos já nem conseguem a atenção deles nem vai para a cruz da lápide.
Tudo isto é tão negligente que se houvesse lei e justiça não comprada pelo poder e com meios para actuar, promotores, cuidadores e gente do governo, entre outros, estavam pelo menos arguidos em casos de homicídio negligente. Aqui não se safavam, nem com um velhinho a pagar para dar umas.
Ainda assim, o maior problema deste lar não está na presidente mas numa rata de partido, do Partido Social Democrata, celebrizada pelas más línguas por dar umas com o velho jarreta e que não tem formação para ali estar a mandar. Numa análise de perfil, para fazer tanto cócó só pode ser bem protegida pelas paróquias que vai somando na sua lista. Aloucada e intrometida quem manda e desmanda no lar é esta criatura sem que a presidente pense que pela lei é ela a máxima responsável. Entretanto a segunda manda-mais vai "cobrando promessas".
Grande conforto. Casa de cunhas, protegida pelo poder e a mandar numa segunda linha porque a terceira o gajo que se está nas tintas já deve ter inspirado para a governação. Nem com cheiro a velho jarreta se o gajo se mexe.
Agora vão lá dar likezinhos a "gaijas" podres com frases bonitas, a coelhinhos, cachorrinhos e gatinhos, a florzinhas, tudo o que a hipocrisia usa para ser bem sucedido na rede social mas serem umas víboras na Madeira real. Se puderem leiam também o comentário do Manuel du Bocage, esse anjo como eu.
Numa terra onde só cortam as árvores para que não façam sombra aos arbustos."
Morte anunciada a Norte
O clima de terror continua no lar de idosos do Porto Moniz, o medo de falar e a perseguição a estes e aos familiares é uma realidade. Nada mais foi realizado para proteger as vitimas e pelos vistos a situação piorou. Uma das razões porque o CM surge é justamente para ajudar a acabar com o clima persecutório e de medo que esconde e alcança objectivos políticos que por sua vez se misturam com negócios
Sendo uma instituição particular de solidariedade social gerida pela Fundação Mário Miguel, cuja presidente é uma antiga deputada do PSD, Ana Serralha, esta instituição é obrigatoriamente supervisionada pelos serviços do Instituto de Segurança Social da Madeira que não apresentou qualquer acção, conhecida como válida, para resolver os problemas identificados na reportagem da RTP-Madeira.
Observar:
Uma das pessoas que teve a coragem e a frontalidade de expor a situação na RTP Madeira foi Margarida Fazendeiro, conhecida Educadora de Infância e antiga membro da Direção do Sindicato de Professores da Madeira, que colocou questões muito claras sobre os índices de mortalidade na população idosa residente no referido lar. Contudo e pelos vistos, o problema não foi resolvido e há testemunhos silenciosos (devido ao medo de serem perseguidos) que estão preocupados com a inércia das autoridades perante o sofrimento diário dos idosos. Parece que a atenção com estes só surge para encher salas na campanha eleitoral.
Sendo uma instituição particular de solidariedade social gerida pela Fundação Mário Miguel, cuja presidente é uma antiga deputada do PSD, Ana Serralha, esta instituição é obrigatoriamente supervisionada pelos serviços do Instituto de Segurança Social da Madeira que não apresentou qualquer acção, conhecida como válida, para resolver os problemas identificados na reportagem da RTP-Madeira.
Observar:
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| Ampliar, recorte do Diário de Notícias de hoje, 19 de Fevereiro. |
Quantos mais terão que sofrer e quem sabe morrer, para que a Secretaria da Inclusão e Assuntos Sociais, através da Segurança Social, a Secretaria da Saúde e as autoridades judiciais façam alguma coisa? Nem na velhice este Governo Regional protege os seus representados. Este PSD que durante dezenas de anos ganhou eleições à custa da confiança da maioria destes idosos agora vira-lhe as costas. Será porque muitos deles, devido à demência, já não votam, logo, já não interessam?
Política feroz, que sempre armada de bárbaros pretextos, à morte horrenda em lúgubre teatro, Dás vítimas sem conto, apoucas e destróis a Humanidade, afectando mantê-la.
Enviado pela Denúncia Anónima 23-02-2018 16:01
Jota Freitas
23 de fevereiro de 2018 (link da hemeroteca)
A fundação Mário Miguel é a detentora do lar do porto Moniz e foi constituída em 2007, com a anuência do presidente do GR Alberto João Jardim e do Secretario dos Assuntos Sociais Francisco Jardim Ramos, que também faz parte da direção da mesma e onde a Ana Serralha tem responsabilidades na má gestão da mesma.
Em 2016 foi pedido uma inspeção por denuncia anónima a mesma, “a inspecção teve como objectivo específico a averiguação dos factos” (d)enunciados “e, como objectivo geral, a avaliação das condições de instalação e de funcionamento” daquela estrutura residencial para idosos.
Claro quem inspecionou omitiu parte das irregularidades visto o envolvimento da direção e dos membros do GR.
Factos estão apurados numa recente acção inspectiva levada a cabo pela Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, na sequência de uma denúncia anónima sobre alegadas práticas de casos de maus tratos.
Tudo conversa, segundo denuncias o caso da fundação consegue ser pior que a recente "raríssimas" trata-se de um caso grave de derrapagem de contas onde a direção desvia milhares. Vamos aguardar a investigação que decorre pela PJ.
