Alarguem os horários do comércio para dispersar as pessoas.
Boa Noite,
Antes de desenvolver o motivo pelo qual escrevo, quero dizer que também participei no fenómeno, direi no fim porquê.
Como todos sabemos, a gestão da abertura e encerramento dos estabelecimentos comerciais conjugada com o recolher obrigatório origina o facto de, durante a semana útil, praticamente ninguém que tenha um horário normal no trabalho consiga ir ao supermercado ou a outras lojas.
Algumas lojas alteraram o seu horário para uma abertura mais cedo mas não compensa nem serve, ninguém vai fazer compras manhã cedo em dia útil para depois ir trabalhar, pode se colocar à mercê de muitos imponderáveis. À noite está fechado, só fica o fim de semana.
Uma boa parte dos empregados são assalariados da função pública que, como sabem, acabam de receber o seu vencimento que ficou disponível para ser gasto neste fim de semana. Quem hoje circulou pelas grandes superfícies comerciais sabe que, todas elas, já à chegada aos estacionamentos, denunciavam um grande movimento. Não é novidade nesta altura do mês.
Não se entende como é que estes crânios da Covid-19 na Madeira ainda não tenham percebido que, o que relatei e a redução de horários aos fim dos dias úteis, leva ao atascamento ao fim de semana. O horário alargado, após a hora do comércio tradicional, serviços e GR, ou seja após as 17 ou as 18 horas, são elementares para distribuir a quantidade de pessoas a afluir para as suas compras, que se resumem agora a dois dias, Sábado e Domingo.
Tem toda a lógica as fotos que circulam pelas redes sociais com as enchentes, sobretudo de lesados como as pessoas da cultura com assistências máximas para 5 pessoas. Se as autoridades querem se dar ao respeito e não serem gozadas, esta situação deve-se alterar rapidamente. Isto não tem lógica absolutamente nenhuma! Foi um erro que cometeram e não querem dar a mão à palmatória! Entretanto, por esse orgulho, mantemos esta loucura de grandes aglomerações de pessoas nas superfícies comerciais aos fins de semana.
Vamos às compras quando temos dinheiro, La Palice!