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| Faz muita força para ser O Desejado. |
Li com atenção a entrevista de Pedro Calado, o candidato. Olho para o seu currículo e não consigo deixar de pensar que se considera o D. Sebastião, a figura mais desejada da cidade do Funchal.
Tal como no século XVI, onde a expansão colonial foi interrompida verificou-se, nos dias de hoje, um rombo na prosperidade económica da região. Hoje, como então, consolidou-se a inquisição nos corredores da região, criando-se novas jurisdições persecutórias.
O Desejado de hoje, voluntarioso, alista-se para várias vivências políticas e não só. Tal como D. Sebastião vai desaparecendo nos vários Alcáceres Quibir da actualidade. Desaparece da CMF para lutar no Grupo Sá. Abandona o Grupo Sá para dar uma perninha na câmara, construindo uma trincheira de milhões de profundidade. É recrutado para salvar os versículos satânicos enquanto estratega do DDTN (dono de todos nós) da Calheta, tarefa que abandona para salvar o (des)governo Regional. Desafio de pouca monta, dado que pretende avançar para outra praça até perder-se na opacidade do laranjal.
Conta a lenda que conseguirá concluir uma tarefa quando desembainhar os milhões na galáxia do Savoy.
